A Rádio Cultura entrou em contato com o Simepar neste sábado, 21, para checar a informação que viralizou nas redes sociais neste fim de semana de que a Umidade Relativa do Ar atingiria número próximo a 10% hoje. O índice se aproximaria, segundo a previsão, ao que é registrado no Deserto do Atacama, no Chile, um dos mais secos do mundo, que varia entre 10% e 11%.
Porém, de acordo com o Simepar, a mínima registrada foi de 35%, às 15h30. Em Foz, o sistema possui duas estações de monitoramento e, de acordo com o meteorologista, ambas registraram o mesmo percentual como a menor do dia.
Como a temperatura começa baixar ao cair da noite, é provável que esse número aumente e não há nenhum risco de atingir os 10%. “A umidade varia de acordo com a temperatura, quanto mais alta, menor fica a umidade. A medida que a noite vai caindo, ela começa a subir” explicou o meteorologista.
No entanto, é necessário ressaltar que o número registrado está muito abaixo do que seria o ideal, que de acordo com a Organização Mundial de Saúde, compreende a faixa entre 50 e 80%. Com a porcentagem registrada na cidade, são comuns consequências como cansaço; indisposição; ardência e irritação nos olhos e garganta; dor de cabeça; rinites alérgicas; coriza e tosse.
As recomendações para aliviar esses sintomas são, ingerir bastante líquido (a não ser em caso de alguma restrição); não fazer exercícios físicos ao ar livre entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa; deixar um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir; não usar o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor; lavar as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto; manter os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira; evitar frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas ou procure ventilar ao máximo os ambientes fechados.