Atendendo aos pedidos da população, a Prefeitura de Foz do Iguaçu retomará o Orçamento Participativo em setembro. Serão cinco encontros com os moradores de todas as regiões da cidade até o início de outubro.
Durante as reuniões, os iguaçuenses poderão escolher, de forma democrática, quais ações prioritárias para os bairros dentro do orçamento disponibilizado pelo município para 2022.
A primeira edição está programada para o dia 21 de setembro na região Sul da cidade, seguindo nos dias 23, na região Leste, 27, na região Norte, 29, na região Nordeste e no dia 04 de outubro, na região Oeste.
Suspenso em 2020 por conta da pandemia da Covid-19, as edições serão retomadas seguindo todos os protocolos de segurança. “Seguiremos os decretos de prevenção e enfrentamento à Covid em vigência no município, utilizando apenas 50% da capacidade dos espaços”, informou Kelyn Trento, secretária de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade, responsável pela organização do Orçamento Participativo. Todos os moradores deverão utilizar máscara e álcool em gel será disponibilizado aos participantes.
“Com o avanço da vacinação no município e a redução do número de casos de Covid, o prefeito Chico Brasileiro e o vice-prefeito Francisco Sampaio decidiram antecipar o cronograma, atendendo a uma demanda dos moradores”, explicou a secretária. Os locais estão sendo definidos pela Secretaria de Direitos Humanos e Relações com a Comunidade.
De acordo com o prefeito Chico Brasileiro, a proposta é criar e manter uma cultura participativa, onde o morador tenha voz. “Estamos criando uma cultura participativa, para que independentemente de quem for o governante, ela se mantenha como uma ferramenta de gestão”, disse.
Orçamento Participativo
A primeira edição do Orçamento Participativo aconteceu em maio de 2019, na região do Porto Meira, e contou com a participação de 250 moradores. As edições seguiram nas demais regiões da cidade, com ampla participação popular, chegando a 600 pessoas na última edição, em agosto de 2019, na região de Três Lagoas.
As áreas de educação, saúde, meio ambiente, esporte e pavimentação foram as que apresentaram maior demanda nas obras escolhidas pelos moradores. As obras civis e de pavimentação da própria prefeitura representam R$ 90 milhões em investimentos.
PMFI