A greve dos caminhoneiros paraguaios iniciada há dez dias tem causado prejuízo milionário para as transportadoras brasileiras que realizam o transporte internacional de cargas. Os motoristas vizinhos reivindicam com o governo paraguaio um lucro fixo de 25% sobre o frete, através da aprovação de uma lei.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Foz do Iguaçu e região (SindiFoz), o prejuízo para as empresas brasileiras chega a R$ 1,7 milhão por dia, desde o início da greve.
Estima-se que 4,5 mil caminhões estejam parado no Brasil devido a paralisação, grande parte em Foz do Iguaçu, que abriga o maior porto seco da América Latina. No lado paraguaio da fronteira, os caminhões estão parado na parte urbana da rodovia PY2, em Cidade do Leste, principal ligação para a Ponte internacional da Amizade.
Até este sábado, cerca de 700 caminhões estão estacionado no porto seco e mais de 500 em outros pontos de Foz do Iguaçu. As associações de caminhoneiros do Paraguai informam que não há previsão de fim da greve.