greve nacional promovida por algumas das principais associações de caminhoneiros do Paraguai entra em sua segunda semana com temor entre a população. Há mais ou menos uma semana a paralisação começou a causar o desabastecimento de combustíveis, alimentos e insumos em farmácias.
Nesta sexta-feira (13), após o Costa Oeste News divulgar que a greve tem afetado a travessia de caminhões via Brasil/Paraguai pelo Porto Internacional de Santa Helena, por meio do Lago de Itaipu, uma internauta entrou em contato com nossa redação para relatar a falta de produtos no país vizinho.
“Olá eu sou de General Dias, km 42, colônia que fica a uns 30 Km do Porto índio de onde saí a balsa. A situação aqui no Paraguai tá feia e está faltando muita coisa nos comércios, nas farmácias e nos postos de gasolina não tem combustível há aproximadamente sete dias”, disse.
Os caminhoneiros paraguaios estão em greve reivindicando aumento no valor pago pelos fretes. Além disso, os profissionais do transporte relatam que um dos problemas enfrentados pela categoria também condiz ao alto preço do diesel.
“Os caminhoneiros disseram que não vão facilitar e não tem data pra acabar essa greve deles. Pelo jeito vai piorar muito, tenho problemas de saúde e preciso tomar remédio controlado e não tem nas farmácias pois não tem como chegar até aqui”, relata a moradora de General Dias.
Enquanto deputados e senadores não aprovam o projeto que estabelece valores de custo operacional e preço mínimo de referência para o serviço de frete, os caminhoneiros devem permanecerem parados por tempo indeterminado no Paraguai.
Fonte: Costa Oeste News