Um grupo de trabalho foi criado após o início da greve dos trabalhadores do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, em 13 de abril deste ano. O grupo estuda um entendimento para a antecipação do final no contrato entre a prefeitura e as empresas do Consórcio Sorriso.
O Consórcio enviou uma proposta à prefeitura, com antecipação do fim do contrato, com um termo aditivo do serviço até dezembro deste ano, sendo pago por quilômetro rodado. O assunto foi tema do programa Contraponto, desta segunda-feira.
“Analisamos em conjunto com a Secretaria de Governança e Transparência, a proposta que o Consórcio Sorrido encaminhou e na sexta-feira passada fizemos a contraposta, que estamos esperando a resposta”, contou Licério Santos, diretor-superintendente do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans).
De acordo com Santos, o Foztrans ofereceu a a contraposta de quilômetro rodado com antecipação do contrato. “O restante se discute juridicamente, porque não dá pra trazer num termo aditivo um acordo jurídico”, disse.
Após empresas e Município entrarem em uma acordo a proposta ainda passará para análise e votação na Câmara de Vereadores.
Com o novo modelo, a prefeitura, por meio do Foztrans, pretende ser a gestora do contrato, definindo horários das linhas, com horários de pico e contra picos. O quilômetro rodado levará em conta o valor de mercado já praticado em outras cidades do país.
“Precisamos trazer de volta esses usuários para poder ser viável esse novo contrato. Hoje com os números que está, tamanho da cidade e o número de linhas, ele não é viável”, disse o diretor.
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