O Ministro de Saúde, Marcelo Queiroga, que esteve em Foz do Iguaçu na terça-feira, 20, foi questionado sobre a reivindicação do prefeito para a instalação de uma barreira sanitária na Ponte Internacional da Amizade. A reivindicação ganhou força com o surgimento das novas variantes da Covid-19. Porém, o Ministro afirmou que, devido ao grande fluxo de pessoas na fronteira, qualquer tipo de controle sanitário é inviável.
“A questão da barreira sanitária, nós sabemos que os cidadãos transitam livremente aqui no nosso país, e naturalmente os cuidados devem ser pra todos. É impossível pedir RT-PCR com 78 horas de antecedência para os cidadãos que moram aqui no Paraguai, que moram na Argentina, então é uma situação que temos que conviver com ela” salientou.
Por outro lado, o ministro garantiu que os brasiguaios (brasileiros que moram no Paraguai) terão direito a vacina, desde que tenham doses suficientes. A estimativa é de que sejam 98 mil cidadãos brasileiros vivendo no país vizinho. “Naturalmente os brasileiros que estão lá serão vacinados aqui normalmente como são” disse.
O Ministro destaca que há a possibilidade de um planejamento entre os dois países para efetivar a vacinação de todos os cidadãos. “Os paraguaios não tem acesso ao plano nacional de imunização (no Brasil). A medida que a nossa campanha avance, e que tenhamos doses suficientes, nós estamos dispostos a trabalhar com o governo paraguaio para ajudá-los, mas precisamos de doses” destacou.