As reclamações de clientes aumentaram em Foz do Iguaçu desde o início da pandemia, em março de 2020, principalmente sobre endividamento, filas em agências bancárias e Correios e aumento de preços em supermercados.
A chefe do Procon de Foz do Iguaçu, Claudinéia Pliacekos, contou no programa Contraponto, que além das denúncias da população, o órgão de defesa também passou a fiscalizar sem a necessidade da denúncia, como é o caso do transporte coletivo.
“A fila de banco não tem uma justificativa, é igual encontrar um produto vencido na prateleira do supermercado”, disse Claudinéia, explicando que após um ano e meio de pandemia o Procon está pedindo que as agências passem novas medidas para melhorar o atendimento. “Eles alegam os decreto em virtude da pandemia e o número reduzido de pessoas atendendo nas situações. E o povo continua lá fora”, completou.
Sobre o transporte coletivo, o Procon já autuou as empresas em mais de R$ 500 mil. O motivo constato pelo Procon para a superlotação, é que as empresas reduziram 50% da frota, quando o decreto determinava a redução de 50% dos usuários no interior dos ônibus. “O foco maior desde lá até hoje está no transporte coletivo. O Procon está fazendo a parte dele, fiscalizando”.
Quanto aos supermercados, a chefe lembrou que foram fiscalizados e pedida as notas fiscais de compra de produtos. Com isso, o Procon constatou que os produtos já vinham mais caros dos fornecedores e que o mercados apenas estavam repassando o aumento aos clientes. “O que a gente sugeriu foi a pesquisa de preço. Porque quando a gente constata a abusividade, sim, ele é multado”, disse.
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