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Em entrevista à Rádio Cultura nesta quarta-feira (26), o governador Carlos Massa Ratinho Junior, informou que a licitação para a obra de duplicação da Rodovia das Cataratas deve acontecer entre os meses de junho de julho, próximo. A obra custará R$ 139,4 milhões, com maior parte custeada pela Itaipu e gerida pelo Estado.
O governador anunciou ainda, 1,5 mil moradias populares para Foz do Iguaçu, com início de construção para este ano e o Ramal de ligação ferroviário entre Foz-Cascavel (Ferroeste).
Ratinho Junior destacou o apoio da Itaipu nas grandes obras que em andamento no Paraná, como a construção da segunda ponte entre Brasil e Paraguai. “Queremos que a Itaipu seja parceira do estado em grandes obras de infraestrutura. O volume de obras e todas elas que prometiam há mais de 20 anos e nós em dois anos tiramos do papel”, disse.
Pandemia
Na terça-feira, o governo do Estado decretou novas restrições para o enfrentamento à pandemia, tendo em vista o aumento do contágio da Covid-19 causado pela nova variante do vírus. Segundo governador, o Estado emite um decreto amplo, que pode ser modificado pelos municípios de acordo com a realidade local.
“O prazo de internamento em UTI era até o ano passado de 14 dias em média, hoje é de 20 dias, podendo chegar a até um mês”, disse Ratinho Junior.
Pedágio
Sobre pedágios, Ratinho Junior informou que o projeto de concessão está na fase de em que o documento deve ser enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), para análise técnica com o levantamento das informações, para em seguida ser colocado na Bolsa de Valores.
“Exigimos do Governo Federal, do Ministério da Infraestrutura, após muito trabalho e conversa, conseguimos fazer com que eles entendessem: Primeiro, que leilão no Paraná tem que ser de menor preço. Segundo: Tem que ter muita obra. Não dá pra admitir Foz do Iguaçu/Curitiba não estar duplicado. E terceiro: Obras no início do contrato e também que seja na Bolsa de Valores, por que na Bolsa não tem como o cara querer fazer maracutaia”.
“Uma coisa eu garanto, esse modelo de pedágio que está hoje vigente e quando for vencer e será agora em novembro, ele não fica mais nem um dia, nem uma hora a mais aqui no Paraná”.
O governador informou ainda, que o Estado deverá entrar na Justiça para fazer as empresas devolverem o dinheiro daqui que o contrato tinha sido cobrado de maneira injusta do paranaense.
