Foz do Iguaçu vai receber 9.360 doses da Pfizer

A remessa é a maior do lote entre as nove cidades que receberão o imunizante norte-americano

Foz do Iguaçu vai receber nos 9.630 doses da vacina Pfizer contra o coronavírus, definiu a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). É a maior remessa deste terceiro lote entre as nove cidades que vão receber o imunizante norte-americano. Curitiba por exemplo, receber 7.020 doses. Ao todo 39.780 doses serão encaminhadas nos próximos dias para continuidade do Plano de Vacinação Estadual.

“Vamos receber doses para atender praticamente todas comorbidades”, disse o prefeito Chico Brasileiro. Esse
grupo, entre 18 e 59 anos, é formado por portadores de 22 tipos de doenças preexistentes listadas no Plano de Imunização do Ministério da Saúde. A lista de comorbidades você confere aqui.

Para o envio da vacina, a Sesa considerou a capacidade da rede de frio da cidade para armazenamento e, principalmente a agilidade na aplicação das doses. Em Foz, a Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) cedeu um ultrafreezer que terá condições de armazenar os imunizantes em baixíssimas temperaturas. “A vacina da Pfizer exige cuidados específicos para conservação, além de prazos diferenciados tanto no armazenamento quanto na aplicação após o descongelamento”, explicou o secretário Estadual de Saúde, Beto Preto. “Temos condições, estruturas e insumos específicos para iniciar imediatamente a aplicação desta vacina”, completou Rosa Jeronymo, disse a secretária municipal.

Segundo a farmacêutica norte-americana, cada frasco da vacina possui seis doses e deve ser diluído em soro fisiológico para aplicação, além da necessidade do conjunto de seringas específicos de 1 ml. O imunizante possui validade de até seis meses quando conservado em -80ºC a -60ºC. Se a vacina for mantida na temperatura -25ºC a -15ºC, a validade é de 14 dias. Quando “descongelada”, de 2ºC a 8ºC, a durabilidade do imunizante é de até cinco dias. Caso a vacina já tenha sido diluída no soro, a duração é de apenas seis horas.

As doses contemplam a primeira aplicação (D1) da vacina em pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente e gestantes e puérperas com comorbidades. “Embora as vacinas da Pfizer estejam vindo em pouca quantidade, essas doses irão auxiliar na continuação da vacinação no grupo prioritário de comorbidades, principalmente no atendimento a gestantes, visto que a vacinação neste grupo só pode ser realizada com a Pfizer ou a CoronaVac”, afirmou Beto Preto.

Fonte: Assessoria

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