As autoridades sanitárias do Chile reportaram no final de semana 6.903 novos casos de covid-19, em um momento no qual o país conta as horas para um fim de semana eleitoral histórico e se aproxima de 50% da população-alvo vacinada contra a covid-19 com duas doses.
“Oito (das 16) regiões diminuíram seus casos nos últimos sete dias, e 15 nos últimos 14 dias”, informou o ministro da Saúde, Enrique Paris, ao acrescentar que as regiões com os maiores aumentos de contágios na semana passada foram Aysén (sul), Antofagasta (norte), Arica (norte) e Los Lagos (sul).
Desde março do ano passado, o país contabiliza 1,27 milhão de casos de covid-19 (36.746 ainda ativos) e 27.647 mortes por complicações da doença, após a confirmação de 127 óbitos nas últimas 24 horas.
A taxa nacional de positividade – número de contágios a cada cem testes de PCR – das últimas 24 horas foi de 9,5%, após a realização de aproximadamente 66 mil exames. Em Santiago, a taxa subiu para 11%.
O Chile, que viveu em março e abril uma grave segunda onda que colocou o sistema de saúde à beira do colapso e forçou o confinamento de 90% da população, tem registrado vários dias de queda no número de pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI). Atualmente, menos de 3 mil pessoas estão em UTIs.
O país realizará neste fim de semana megaeleições para eleger autoridades municipais, regionais e os 155 cidadãos que redigirão uma nova Constituição, que inicialmente foram programadas para abril e são consideradas as mais importantes desde o retorno à democracia, em 1990.
“O plebiscito (de outubro do ano passado, no qual a população decidiu substituir a atual Constituição) nos ensinou que podemos fazer as coisas bem. Para este evento, estamos mais preparados”, analisou a subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza.
Até o momento, o Chile já vacinou contra a covid-19 mais de 58% da população (mais de 8,8 milhões de pessoas) com uma dose, enquanto se aproxima da marca de 50% com duas doses.
EFE