Para explicar como são decididos as medidas de controle à pandemia decretadas pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, o programa Contraponto, recebeu nesta sexta-feira (14) o procurador-geral do Município, Osli Machado e a diretora da Vigilância em Saúde, Carmensita Gaieviski.
Carmensita explicou que as medidas determinadas pela prefeitura são tomadas de acordo com dados técnicos analisados pelo Comitê de Crise, que é composto por representantes da Vigilância em Saúde, Epidemiológica, médicos do Hospital Municipal, Atenção Primária da Saúde e Plantão Covid.
“Os alertas que nós fizemos ao Comitê de Crise é que tivemos uma taxa 1,48 de reprodução de casos, a maior de toda a pandemia. É uma taxa de transmissão da doença. Isso significa que cada 10 pessoas com Covid, transmite para outras 14 e cada 100, para 148 pessoas”, disse a diretora técnica.
Quanta a taxa de transmissão em bares, Carmensita explicou que o problema é o deslocamento de muitas pessoas para esses locais. “As reclamações aparecem pelo 199 e a fiscalização constata”.
“Essa medida não é específica para o setor de gastronomia. O que a gente quer deixar bem claro é que essa medida é para diminuir a movimentação na cidade, de maneira geral”, salientou, afirmando que medidas parecidas anteriores mostraram a redução de casos.
O procurador-geral do Município, enfatizou que o decreto está vigente e se houver infração ao que está escrito caberá a autoridade competente fazer cumprir. Quanto ao pedido à Justiça da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi) para que o decreto seja anulado, Osli Machado disse que a prefeitura irá cumprir qualquer medida judicial.