O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, pronunciou-se nesta quinta-feira sobre o projeto de lei de emergência sanitária enviado há algumas semanas ao Congresso e que alguns setores tacharam como “ditatorial”, para defendê-lo como uma proposta “participativa”.
“Não compreendo como se pode interpretar como autoritário um projeto de lei em que o que estou fazendo é dar participação ao Congresso para construir uma ferramenta consensual, em conjunto, e que a sociedade civil também participe”, disse o presidente paraguaio durante um evento no departamento de Misiones.
O governo enviou ao Congresso um projeto de lei com novos artigos penais, prisão e inabilidade para quem fez uso indevido de suas funções na Administração para ter acesso às vacinas contra a Covid-19.
O projeto prevê ainda, medidas de controle e multa por falta de cumprimento dos protocolos sanitários enquanto dure a emergência pela pandemia.
O Paraguai registrou desde o início da pandemia 302.061 pessoas contaminadas e 284 mortes em decorrência da Covid-19.