Entra em vigor a partir das 17 horas de sábado (15) até segue às 5 horas de segunda-feira (17), o decreto do Município de Foz do Iguaçu que fecha as atividades comerciais e proíbe a população de sair às ruas. Ainda de acordo com o decreto, as restrições acontecerão nos próximos dois finais de semana. Cinco município da região decidiram seguir a decisão da prefeitura Foz do Iguaçu.
Contrária a medida, a Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi), entrou com um mandado de segurança na Justiça de Curitiba, para garantir o funcionamento das atividades comerciais. O pedido ainda não foi julgado.
Faisal Ismail, presidente da Acifi, disse que o decreto afetará os seguimentos que vivem do final de semana, lembrando que nos dias 14 e 15 de maio é feriado no Paraguai, data onde os moradores da fronteira vem à Foz do Iguaçu. Ele ainda cobra que a prefeitura apresenta dados técnicos.
“Se a gente falar em um fechamento das 5 da tarde (sábado) até às 5 da manhã na segunda-feira, nós estamos falando de um curto espaço de tempo e isso não é efetivo na interrupção da circulação viral. O que a gente precisa são esclarecimentos técnicos”, disse.
Ismail afirmou ainda, que caso a justiça não tome uma decisão até a sexta-feira e o prefeito Chico Brasileiro (PSD) não edite o decreto, os empresários poderão não cumprir a ordem e abrir às portas.
“Existe um movimento sim, de não obedecer o decreto em massa. Isso já está bastante evoluído em todos os setores e acho que isso é uma realidade muito próxima do que pode acontecer, sim. Não é uma questão de medir força, mas uma questão de manter os empregos no lugar, as empresas abertas usando o bom senso”, afirmou Faisal Ismail.
O representante da classe empresarial afirmou ainda, que o comércio não é um disseminador de doença e que se está confundindo o que é disseminação de doença, com a parte saudável de quem trabalha.
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