O Sindicato dos Professores Municipais de Foz do Iguaçu (Simprefi) entrou com uma ação civil pública na Justiça a suspensão das aulas presenciais na rede pública municipal de Ensino, até que a comunidade escolar esteja vacinada ou até que as condições de segurança sejam mais evidentes.
A presidente do Simprefi, Marli Maraschin de Queiroz, informou que aguarda uma decisão da Vara de Fazenda Pública do Município de Foz do Iguaçu. Segundo um levantamento, o número de educadores contaminados pelo vírus da Covid-19 é maior que o divulgado pela prefeitura.
“Quando recebemos o documento do departamento que cuida da saúde ocupacional dos servidores municipais, percebemos que os números não bateram com os da Secretaria de Saúde. Na verdade os professores estão trabalhando desde o início do ano, estão indo nas escolas, fazendo o trabalho, entregando e recolhendo os trabalhos para as famílias e entregando cestas básicas”, disse.
Na última semana, cinco escolas municipais iniciaram o retorno gradual de alunos, de maneira hibrida e escalonada. O retorno desses alunos às salas de aula servirão como teste para a reabertura de outras escolas na cidade.
“Como a sociedade não consegue enxergar o trabalho do professor se não for dentro da sala de aula. Existe uma cobrança absurda de que o professor tem que estar dentro da sala de aula com 10 alunos. Isso por si só já é uma aglomeração. O professor é o único profissional que não atende uma pessoa por vez com hora marcada. No nosso caso é sempre uma aglomeração, ressaltou Marli.
Nesta quarta-feira (12), a Secretaria Municipal de Saúde abriu o agendamento para a vacinação contra a Covid-19 de professores da rede pública e privada, de 55 à 59 anos. Serão aplicadas 617 vacinas da primeira dose, o que segunda a Secretaria, é suficiente para esta faixa etárias de professores em Foz do Iguaçu.