O Conselho de Patrimônio Cultural (CEPAC) e o Patrimônio Histórico da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, analisam o processo de tombamento de 11 prédios históricos da cidade.
Mesmo com a lei de preservação desses espaços tendo sido aprovada em 2016, Foz do Iguaçu ainda não tem um prédio tombado. O primeiro deverá ser o obelisco do Marco das Três Fronteiras, erguido em 1903 para delimitar o território brasileiro.
O tombamento pode ser total ou parcial e não compreende apenas edificações, mas também na culinária ou música, por exemplo.
Sérgio Winker, presidente do CEPAC, disse que após um prédio ser tombado, qualquer obra deve ser comunicada, vistoriada e liberada pelo Conselho para que não haja a descaracterização.
Vera Vieira, coordenadora do Patrimônio Histórico da Fundação Cultural, disse que o trabalho é realizado diariamente e conta com a participação popular. “Quem produz o patrimônio histórico é a população, a gente, as pessoas no dia-a-dia. Patrimônio histórico é o que a gente come, veste, o que a gente dança, canta, onde a gente mora”.
As pessoas podem indicar um patrimônio histórico, contando qual a relevância histórica e cultural do prédio para a cidade. Após isso é feito todo o levantamento técnico e histórico do local para a cidade.
Prédios em tombamento:
Obelisco do Marco das Três Fronteiras;
Colégio Estadual Bartolomeu Mitre;
Estátua do Dourado;
Fundação Cultural de Foz do Iguaçu/Biblioteca Municipal (antigo Fórum);
Sede do GRESFI (antigo Aeroporto do Parque Nacional de Iguassú);
Teatro Otilia Schimmelpfeng (Barracão);
Sede da Prefeitura/Gabinete do Prefeito – Palácio das Cataratas;
Protocolo Geral (antiga Câmara de Vereadores);
Antiga Escola Coronel Jorge Schimmelpfeng;
Bosque dos Macacos;
Antiga Casa de Profilaxia de Harry Erwin Schinke (antigo escritório da PANAM);
Área Verde na Vila Portes;
Paisagem da Avenida Pedro Basso.
Assista a entrevista completa: