O Albergue Noturno Lar Esperança de Foz do Iguaçu será reformado e terá o número de vagas ampliado para atender até 50 pessoas, sendo 40 vagas comuns e 10 vagas prioritárias para imigrantes e refugiados – atualmente o espaço comporta 30 hóspedes por noite. O valor total da obra é de R$ 265 mil, pleiteado pela Prefeitura de Foz junto ao Governo do Estado.
As melhorias envolvem a construção de uma nova cozinha, com refeitório amplo, a reforma do telhado dos alojamentos, um novo escritório para a equipe administrativa, sala de recepção e uma sala para atividades.
A Secretaria Municipal de Assistência Social mantém uma parceira com o albergue desde 2019 e obteve o recurso necessário após apresentar um projeto com as necessidades da instituição, principalmente por conta de situações emergenciais durante a pandemia.
“Levamos ao Governo do Estado as particularidades da região de fronteira e a necessidade de ampliar o serviço oferecido pelo albergue. Houve um notório aumento do fluxo de pessoas em situação de rua e tornou-se essencial aperfeiçoar as instituições de acolhimento”, conta Elias Sousa, secretário de Assistência Social.
Atendimentos encaminhados pela Assistência Social
O acolhimento das pessoas em situação de rua é feito pelo serviço especializado de abordagem social, que as encaminha para o Centro Pop (Centro Especializado de Assistência Social para a População em Situação de Rua), no Jardim São Paulo. Do local é feita uma triagem e, com base no perfil de cada pessoa, é determinado para qual casa de passagem ela será encaminhada.
O Albergue recebe homens e mulheres, com vagas também para imigrantes. No local, os hóspedes passam por um acompanhamento com psicólogo e assistente social para obter informações reais sobre o quadro e as necessidades que apresentam.
Muito mais do que uma casa para pernoite, os usuários encontram um acolhimento completo, destaca Susana Becker, assistente administrativa do Albergue Lar Esperança.
“Trabalhamos aqui para resgatar a dignidade de cada pessoa que se hospeda nas instalações. Fazemos o acompanhamento psicológico, médico e de outras demandas que surgem diariamente, como a formalização de documentos e o contato com familiares. Com as melhorias que virão, poderemos dar um suporte ainda mais digno para essas pessoas”, celebrou.
Atualmente, o quadro de funcionários do albergue é formado por pouco mais de 20 pessoas, entre cuidadores, cozinheiras, psicólogo, assistente social e equipe administrativa.
Fonte: Assessoria PMFI