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Há 4 anos o transporte individual por aplicativo passou a fazer parte do dia a dia de muitos iguaçuenses, que utilizam o serviço para passeio ou se deslocar ao trabalho.
Além do deslocamento de passageiros, os aplicativos também passaram a ser uma alternativa de renda para muitas pessoas. No caso de Foz do Iguaçu, é comum encontrar um estudante de medicina como motoristas. Com a pandemia do novo coronavírus, que afetou o turismo, guias de turismo também encontraram o serviço como uma alternativa de renda.
Porém, nas últimas semanas muitos passageiros perceberam o aumento da tarifa. Em alguns horários o valor pode chegar a 4 vezes ao normal para o mesmo itinerário.
Acontece que os aplicativos, como Uber e 99, trabalham por dinâmica. Por exemplo, quando muitas pessoas pedem uma viagem em um única região os preços aumentam para que mais motoristas se sintam atraídos para o local e atendam todos os clientes.
Uma alternativa para o cliente não pagar mais caro, é utilizar aplicativos menos conhecidos. O presidente da associação de Motoristas por Aplicativos de Foz do Iguaçu – AMAFI, Gerônimo dos Santos Centurion, explicou que isso não depende do motorista, mas sim uma consequência do aplicativo que trabalha por demanda.
“A gente orienta para que o passageiro procure outros aplicativos quando acontecer uma variação grande de valor. Há 6 anos não existe reajuste no valor da tarifa e quando existe, é para baixo”.
Centurion lembra que em Foz ainda existem aplicativos que prestam o mesmo serviço com dinâmica menor, como o Garupa e Rápido Car.
Pensando nisso, o aplicativo Vah foi criado para o cliente comparar preços e escolher o menor valor. O Vah monta uma lista de preços e tempo estimado do trajeto.