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Com o serviço paralisado à 7 dias, os trabalhadores do transporte coletivo de Foz do Iguaçu não veem uma solução a curto prazo para a negociação entre as empresas, município e a classe.
Nesta segunda-feira (19), o presidente do sindicato que representa os trabalhadores do transporte coletivo na cidade, Dilto Vitorassi, acredita que a situação, agravada durante a pandemia, só será resolvida judicialmente.
“A greve acaba em uma sentença de julgamento de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho. Essa briga entre poder público e empresa, quem paga as consequências são os trabalhadores”, disse o sindicalista.
O Sindicato dos Rodoviários divulgou que as perdas diretas dos funcionários das empresas que compõe o Consórcio Sorriso, chegam em torno de 25%, se somadas a inflação do último ano de 2.46%, mas a projeção de inflação acumulada de 8,5% deste ano e a retirada de R$ 500 da cesta básica.
“Os trabalhadores querem dar sua cota de sacrifício, mas não suportam percas salariais chegando a 1/4 dos salários”, ressaltou Vitorassi.