À medida que Itaipu avança com as obras na Perimetral Leste, que vai ligar as aduanas brasileiras da Argentina e do Paraguai com a BR-277, desviando o tráfego pesado do centro de Foz do Iguaçu, mais empregos estão sendo gerados. A obra se soma a um pacote de investimentos da Itaipu Binacional na região que soma R$ 2,5 bilhões com a geração de 2.500 empregos diretos e indiretos.
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general João Francisco Ferreira, é uma grande satisfação ver que a empresa está possibilitando frentes de trabalho para muitas pessoas, em diferentes segmentos. “Foz virou um canteiro de obras e de criação de frentes de trabalho, assegurando dignidade para a nossa gente”, ressaltou.
Oportunidade que chegou em boa hora para Eduardo Rafael Chaves, 37 anos. Ele é casado e pai de três filhos. Trabalhador da construção civil de Foz do Iguaçu, ele estava desempregado desde o começo da pandemia, em março de 2020. “Quando soube da obra, levei meu currículo e fui selecionado”, conta Eduardo, que foi contratado no início de fevereiro. “Parece que caiu do céu e está ajudando muito a minha família”.
Esse também é o caso do iguaçuense Felipe Magnum de Abreu Bilha, 28 anos. Casado e pai de uma filha, ele estava desempregado desde dezembro, quando foi dispensado da obra de ampliação da pista do aeroporto de Foz do Iguaçu (outro projeto financiado por Itaipu e que foi inaugurado pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 7 de abril).
No aeroporto, ganhou experiência como apontador (mesma função desempenhada por Eduardo Chaves na perimetral, e que consiste em registrar todos os materiais e pessoas que entram na obra). Mas, nesta obra, ele foi contratado há um mês como supervisor e atua em duas das três frentes de trabalho da obra.
“Com a pandemia, o mercado está difícil. Por isso é muito bom ter essa oportunidade”, afirma Felipe, orgulhoso de estar com a carteira assinada e contratado por tempo indeterminado.
A obra da perimetral também fez com que a técnica em Segurança do Trabalho Débora Costa retornasse a Foz do Iguaçu. Aos 34 anos, ela havia trocado Pernambuco pelo Paraná há três, para atuar nas obras do aeroporto. No ano passado, foi para o Mato Grosso, para trabalhar na construção de uma rodovia e praça de pedágio. Com o fim da obra em dezembro, retornou para Foz, pois sabia de novas obras que entrariam em execução.
“A gente que trabalha com obra tem que ir onde elas estão”, afirma. “Este tipo de investimento é muito importante porque emprega muita gente e movimenta a economia de Foz do Iguaçu”, completa a pernambucana, que é casada com outro trabalhador da construção civil que também está empregado graças aos investimentos que Itaipu está realizando na região.
Assessoria