Um policial militar foi preso na noite desse domingo (11) após fazer refém uma funcionária da companhia aérea GOL no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O homem usava uma caneta para ameaçar a vítima e afirmava carregar uma bomba na mochila.
Após rápida negociação, o agressor se rendeu, liberando a vítima, que não se feriu. Ele foi detido e a polícia apura a motivação das ameaças. Em nota, a GOL afirmou que está dando todo o suporte necessário à colaboradora.
A GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, confirmou o caso e disse que a “ocorrência foi controlada em poucos minutos pela Polícia Federal, em total segurança, e não houve feridos”.
Foz do Iguaçu
O homem, de 36 anos, atua na Polícia Ambiental Força Verde em Foz do Iguaçu há sete anos e nunca havia apresentado problemas. A PM-PR informou que o soldado libertou a funcionária refém após conversar com o comandante imediato dele, por vídeo-chamada, que o convenceu a soltá-la.
As razões que levaram o policial a cometer o ato não foram detalhadas pela polícia. O Comando do Batalhão Ambiental do Paraná disse que determinou o deslocamento de uma equipe da unidade à São Paulo para acompanhar a situação. A identidade do policial não foi informada.
Nota da Força Verde
Sobre a situação envolvendo um policial militar do Paraná no final deste domingo (11/04) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde esclarece que:
Não há registros funcionais anteriores de problemas envolvendo o policial militar em questão, o qual sempre foi considerado um excelente policial tanto por seu Comandante imediato, quanto por seus companheiros de serviço. O policial têm 36 anos, é solteiro, trabalha na Polícia Ambiental, está na corporação há sete anos e sua família está na Bahia, para onde ele deslocava na noite deste domingo.
A Polícia Militar do Paraná está fazendo acompanhamento do policial e do caso, e durante seu ato no aeroporto, o policial falou com o comandante imediato, por vídeo-chamada, o qual conseguiu demove-lo da ação. Após isso, a funcionária da Companhia Aérea foi liberada sem ferimentos, e ele foi conduzido pela Polícia Federal para procedimentos necessários.
Após a informação do caso, o Comando do Batalhão Ambiental determinou o deslocamento de uma equipe da unidade à São Paulo, nesta segunda-feira (12/04) para acompanhar a situação do policial, adotar medidas necessárias e tratar com a família dele sobre o que for preciso.
Veja o vídeo:
Nota da Gol na íntegra
“A GOL está ciente do ocorrido no Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport) hoje e informa que está dando todo o suporte necessário à colaboradora, que não sofreu quaisquer ferimentos e encontra-se bem.
A Polícia Federal está no comando das investigações e a Companhia está à disposição para prestar todo o suporte necessário. A ocorrência ficou restrita à sala de embarque do aeroporto e o envolvido no caso não era passageiro da GOL em nenhum dos seus trechos de origem ou destino.”
Nota do Aeroporto de Guarulhos
“A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informa que na noite de 11 de abril os órgãos responsáveis pela segurança do Aeroporto foram acionados para controlar um passageiro que, utilizando uma caneta, fez uma tripulante como refém em um dos portões de embarque do terminal 2. A ocorrência foi controlada em poucos minutos pela Polícia Federal, em total segurança e não houve feridos. O incidente não impactou as atividades e as operações do aeroporto. O passageiro foi encaminhado para delegacia e as causas da ocorrência estão sendo apuradas pelas autoridades competentes.”
Com informações da CNN