A Justiça paraguaia condenou o libanês Assaad Ahmad Barakat, a 2 anos e 6 meses de prisão e imediata expulsão do país, por produção de documentos com conteúdo falso. No Paraguai, Barakat é considerado chefe-militar do grupo Hezbolá na região.
Como o libanês possuía cidadania paraguaia, ele foi enviado ao país em julho de 2020, após ser preso e expulso do Brasil por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). O Paraguai também cancelou essa cidadania.
A determinação da Justiça paraguaia é que Barakat seja entregue às autoridades brasileiras via Ponte Internacional da Amizade, entre Cidade do Leste e Foz do Iguaçu.
Antecedentes
Assaad Barakat foi preso em Foz do Iguaçu em 21 de setembro de 2018, procurado no Paraguai por produção de documentos falsos. Em 2018, o Ministério Público do Paraguai pediu a prisão do libanês, que em 1989 havia conseguido cidadania no país, mas que foi revogada em 2007. Mesmo assim. em abril do mesmo ano conseguiu renovar o passaporte através do Departamento de Identificação da Polícia Nacional da cidade de San Alberto.
Fora do Paraguai, Barakat é investigado por lavagem de dinheiro e suposto vínculo com organizações terroristas.