O Programa de Atendimento Domiciliar Covid-19 em Foz do Iguaçu fez mais de 400 visitas somente em março. Com um atendimento mais próximo, individualizado e humanizado, destinado a idosos e pessoas com comorbidades, a iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde e da Fundação Municipal de Saúde tem evitado o agravamento dos casos e mortes pela doença.
O acompanhamento domiciliar feito pela Prefeitura de Foz começou em janeiro deste ano, com uma equipe composta por médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e fisioterapeuta. No primeiro mês, foram 200 visitas. No terceiro mês do programa, já são quatro equipes e as visitas mais do que dobraram.
Os pacientes atendidos pelo programa são acompanhados diariamente, com testes de glicemia, oximetria, frequência cardíaca respiratória, aferição de pressão e exercícios respiratórios. Também recebem as medicações, indicadas conforme o quadro de saúde específico do paciente.
Toda a estratégia da iniciativa, conforme o médico e coordenador do programa, Ulisses Figueiredo, visa evitar a evolução da doença. Ele explica que, além dos idosos e pessoas com comorbidade, toda a família da pessoa infectada também é acompanhada pela equipe.
“Em nossas visitas, atendemos toda a família, ninguém fica para trás. Essas pessoas não entram para a contabilidade do programa, mas também são orientadas pela equipe”, explica Figueiredo.
Ele orienta a população, aos primeiros sintomas da covid-19 procurar o serviço de saúde. A porta de entrada para o atendimento domiciliar é o Plantão Coronavírus, pelo qual a pessoa deve fazer o primeiro contato via telefone: 0800 645 5655 ou 35211800 (ligação ou whatsapp). “Em vez de procurar a automedicação, procure serviço de saúde. Quanto mais cedo, menores são as chances de a doença agravar”, destaca o médico.
“Os números do Programa de Atendimento Domiciliar Covid-19 demonstram que a iniciativa tem sido efetiva, uma vez que é baixo o número de internamentos e de mortes dos pacientes atendidos, mas precisamos da colaboração de todos para reduzir ainda mais o agravamento da doença na cidade, por meio dos cuidados básicos, como uso de máscara e higienização das mãos, e também buscando o atendimento médico o mais cedo possível”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Rosa Jeronymo.
Assessoria