A Polícia Federal cumpriu, na terça-feira (30/3), dois mandados de busca e apreensão na residência de uma suposta enfermeira e de seu filho, e também em uma clínica. Os dois são suspeitos de comercializar e aplicar vacinas contra a Covid-19 de origem ilícita. Segundo reportagem do G1, a mulher não seria enfermeira, e sim cuidadora de idosos.
A aplicação das vacinas irregulares ocorreu em uma garagem de ônibus comandada por um dos maiores conglomerados de transporte do estado de Minas Gerais. Os empresários da empresa de transporte de passageiros admitiram, em depoimentos prestados de forma espontânea, na segunda-feira (29), a aquisição dos medicamentos de procedência ilícita.
A Polícia Federal investiga as circunstâncias dos fatos, a autenticidade dos imunizantes e a sua origem. A mulher, que tem passagem por furto, também teria comercializado essas vacinas ilegais para outras pessoas, além dos investigados na operação Camarote.
No fim da tarde, a mulher, seu filho e um outro homem envolvido foram conduzidos à sede da Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, para prestarem esclarecimentos. Seguindo todos os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde, a Polícia Federal prossegue com seu trabalho.
Com informações e imagens da Polícia Federal