Encerrou no dia 13 de março o contrato entre o Governo do Estado e o Hospital Ministro Costa Cavalcanti para contratação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. Desde 2019, o estado pagava por cinco leitos no hospital para atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Com o encerramento, a cidade e a região oeste ficou com apenas um leito disponível, que é pago pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a chefe da 9ª Regional de Saúde, Iélita Santos, neste momento, se houver necessidade de internação de crianças, será necessário buscar leitos na macrorregião oeste (Toledo, Cascavel, Francisco Beltrão ou Pato Branco), já que na região oeste não há leitos nessa especialidade disponível.
Segundo Iélita, o contrato vigente desde 2019 havia sido realizado de forma emergencial, e o estado pagava pelos cinco leitos um valor fechado, estando os leitos ocupados ou não. Com o fim do acordo, houve a necessidade de reajuste, porém, o estado alegou que no momento não há condições para pagar o valor requerido.
“Foi feito um levantamento e durante os dois anos que o contrato foi pago, os leitos ficaram ocupados por apenas 180 dias. Então, a rotatividade muito baixa, graças a Deus, que nossas crianças não precisam tanto de leitos de UTI” salientou Iélita. Ela informou que ainda negocia com o Hospital Ministro Costa Cavalcanti. O estado ofereceu a contratação de leitos pela tabela SUS, mas até o momento não houve acordo.