O atacante Gabigol, do Flamengo, foi flagrado pela polícia em um evento com mais de 200 pessoas na madrugada deste domingo (14) em um cassino clandestino, na região da Vila Olímpia, bairro da zona Sul de São Paulo.
A operação aconteceu após denúncias de que haveria uma festa no local com aglomeração, isto em meio ao pior momento da pandemia de COVID-19 no Brasil e com vários estados e cidades adotando medidas rígidas de restrição de circulação justamente para evitar o contágio de mais pessoas, caso do estado paulista.
“Tivemos a informação através de uma força-tarefa montada pelo governo do estado com a Polícia Civil, Polícia Militar, Procon, Corpo de Bombeiros, vigilância sanitária e outros órgãos como a Guarda Civil Metropolitana de que no lugar haveria uma festa clandestina com aglomeração, que é o que combatemos. Ao chegarmos no local, para a nossa surpresa, não se tratava de uma festa clandestina, e sim de um cassino clandestino. Na verdade bastante grande. Com diversas pessoas aglomeradas, se expondo ao contágio novamente”, disse Eduardo Brotero, delegado de polícia e supervisor do GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos)/DEIC, em declarações à TV GloboNews.
“Foram conduzidos, na verdade qualificados, por conta da pandemia já para prestar esclarecimento na delegacia, e os funcionários e o responsável pelo local também devem responder por crime contra a saúde pública, jogo de azar e contravenção. Os demais serão ouvidos posteriormente”.
As pessoas que flagradas dentro do cassino clandestino foram conduzidas ainda na madrugada até a Delegacia de Crime contra a Saúde Pública, localizada no dentro de São Paulo, onde assinaram um termo circunstanciado se comprometendo a prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
Além do atacante do Flamengo, havia outros famosos no local no momento em que foi deflagrada a operação policial.
“A gente não pode analisar do ponto de vista individual. Para a polícia, a gente não trabalha com um nome. Eu não decido quem vai ser alvo da nossa repreensão. Para mim, todos são iguais ali e devem ser responsabilizados na medida das suas condutas, na medida do que fizeram. Na verdade, é que o que causa espanto é que, novamente no meio de uma situação da humanidade, dessa pandemia, com gente morrendo, falta de leito no hospital, alguns desfrutam da vida como se nada tivesse acontecido”.
Fonte: ESPN Brasil