Mesmo vivendo uma segunda onde de casos de Covid-19 e leitos de UTI lotados, o Paraguai não deverá cancelar as aulas presenciais. Nesta sexta-feira (5), o ministro da Saúde do Paraguai, Julio Mazzoleni, afirmou que as escolas não são um foco de transmissão tão grande quanto se pensava e que a sociedade deve definir suas propriedades.
Para Mazzoleni, o dano provocado aos estudantes é enorme e não somente na questão pedagógica, mas também no amadurecimento, bem estar e segurança, afetados pelo tempo em que foram afastados. “Com o tempo avaliamos que as escolas não são um foco de contágio tão importante como parecia no começo e certamente muito menos que na comunidade”, disse.
As aulas presenciais no Paraguai iniciaram na última terça-feira (2) de maneira híbrida, com um grupo de alunos nas escolas e outro virtual.
“Eu acredito que as escolas devem continuar abertas e o que devemos fechar são os bares à noite, mas é a sociedade quem deve definir quais são suas prioridades”, expressou o ministro da Saúde.
O Paraguai registrou desde o início da pandemia 3.256 mortes decorrentes da Covid-19, com 164.310 contaminados e 137.368 recuperados.