O deputado Ricardo Barros confirmou nesta terça-feira, 23, que Foz do Iguaçu sediará no dia 30 de março, a pedido do prefeito Chico Brasileiro, a reunião ordinária do Parlamento do Mercosul (Parlasul).
“Por minha sugestão, a pedido do prefeito Chico, aprovada hoje pela Mesa Diretora do Parlasul reunião ordinária no dia 30/03, em Foz”, disse no twitter. São esperados cerca de 30 representantes dos países da América Latina que compõem o Parlasul para o encontro, que fará uma homenagem aos 30 anos do Mercosul (Mercado Comum do Sul).
O prefeito Chico Brasileiro disse que a reunião dos parlamentares em Foz do Iguaçu será importante porque possibilita a compreensão acerca das questões características de fronteira. “A presença do Parlasul nos dá a oportunidade de mostrar a realidade de fronteira e apontar que precisamos de legislações específicas, principalmente na definição de financiamentos do SUS (Sistema Único de Saúde)”, destacou.
Barreira sanitária
Na última semana, a prefeitura de Foz encaminhou ao governo federal, por meio da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República, pedido para instalação de uma barreira sanitária na aduana brasileira da Ponte da Amizade. O ingresso das pessoas ao território, conforme a carta, se dará somente com a comprovação por meio do exame de RT-PCR negativo de coronavírus, realizado nas 72 horas anteriores.
A solicitação foi motivada pela grande demanda de pessoas do país vizinho por atendimento de saúde em Foz, em especial no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, que está com 100% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados – o que traz grande preocupação por parte das autoridades municipais.
Sobre o Parlasul
O Parlamento do Mercosul é formado por representantes da Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. O grupo, presidido pelo deputado Celso Russomanno, se reúne mensalmente para debater e votar propostas.
Cada país tem um número específico de parlamentares: o Brasil tem 37, Argentina tem 26, Venezuela tem 23, e Paraguai e Uruguai têm 18 cada um. A Bolívia tem seis parlamentares com direito a participação e voz, mas ainda sem direito a voto, que será concedido quando se tornar membro pleno do Mercosul.
Assessoria