A gestão do general Joaquim Silva e Luna na Itaipu Binacional, que completa dois anos no dia 26 de fevereiro, marca um novo protagonismo da usina, agora responsável por viabilizar parcerias com os governos federal, estadual e prefeituras da região para obras essenciais capazes de mudar o status do Paraná e, em especial, o da região Oeste. Neste curto período, Itaipu fez e anunciou tudo o que era reivindicado há muitos anos pela região, mas que ficava muitas vezes apenas em vagas promessas.
Inclui-se neste “tudo” a construção de uma nova ponte entre o Brasil e o Paraguai, que vai mudar a logística da fronteira; a transformação do Aeroporto de Foz do Iguaçu, que terá condições de ser um hub do Mercosul; e a futura duplicação da rodovia mais importante para o turismo do município, a BR-469, que dá acesso às Cataratas do Iguaçu.
A transformação do Oeste paranaense começou com a reestruturação da própria administração de Itaipu, que se pautou numa política de austeridade e transparência. O redirecionamento de recursos, antes aplicados sem aderência à própria missão da usina, possibilitou investimentos de R$ 2,5 bilhões em iniciativas que vão mudar o perfil socioeconômico do Oeste paranaense e de outras regiões, com resultados imediatos na geração de empregos, num momento em que a economia ainda está sob os efeitos provocados pela pandemia da covid-19.
Nomeado em 21 de fevereiro de 2019, já de início o general Silva e Luna mostrava a que vinha. Cinco dias depois da nomeação, na sua posse em 26 de fevereiro, o novo diretor-geral brasileiro de Itaipu pensava em como seria a usina do futuro. Para isso, precisava trabalhar com planejamento e transparência, além de evitar desperdícios e gastos desnecessários. Uma de suas primeiras medidas foi trazer todo o comando da usina para Foz do Iguaçu, sede brasileira de Itaipu, dando o exemplo pessoal, ao se mudar para a cidade.
Logo a seguir, unificou em Foz do Iguaçu todo o corpo de empregados, com a extinção dos escritórios de Curitiba (PR) e Brasília (DF). O mapeamento e a identificação de sombreamentos de ações e iniciativas internas exigiu mudanças significativas, que otimizaram o trabalho das várias áreas, com menos dispêndios e mais eficiência.
Com o apoio de uma equipe totalmente comprometida e motivada, foi iniciado então todo o planejamento das ações de Itaipu, alinhadas com os objetivos estratégicos da usina. A atividade-fim de Itaipu é a geração de energia, com entrega contratada de 75 milhões de megawatts-hora por ano para os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai. Sua missão, no entanto, é contribuir para o desenvolvimento econômico e social dos dois países sócios do empreendimento: Brasil e Paraguai.
Aqui houve a grande mudança de percepção do que era importante para garantir o desenvolvimento regional: investir em obras que deixassem um legado para a população. Para isso, a margem brasileira suspendeu todos os convênios e ações que não faziam parte da missão e valores da empresa, como patrocínios para entidades com fins lucrativos ou fora da área de influência dos 54 municípios do Oeste.
Toda e qualquer ação precisaria ter métrica e resultado, sobretudo com economia de recursos para redirecionar investimentos que pudessem ajudar na melhoria do bem-estar da vida das pessoas. O foco passou a ser grandes obras reivindicadas pela população, algumas sonhadas há mais de 30 anos, sem perder de vista o emergencial e permanente, como aportes e convênios em ações de ajuda humanitária, campanhas contra a dengue, capacitação de guias de turismo e repasse de recursos para hospitais, entre outras. Mas sem promessas em vão. A cada anúncio, entrega garantida.
Aos poucos, dentro e fora da usina essa reestruturação podia ser vista. Em consonância com as diretrizes do governo do presidente Jair Bolsonaro, e graças também à boa relação institucional com o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e com as prefeituras de Foz do Iguaçu e do Oeste paranaense, Itaipu imprimiu uma marca: uma usina de entrega de obras concretas e ações sociais.
Em vários pronunciamentos, reuniões ministeriais e “lives”, o presidente Bolsonaro fez referência à atual gestão da margem brasileira da usina como “exemplar”. Em pouco mais de dois anos de mandato, o presidente esteve oito vezes no Paraná. E ele retorna a Foz do Iguaçu neste dia 25, a sua quinta agenda na cidade desde o início de seu mandato. O presidente virá lançar o projeto de revitalização da linha de Furnas, que leva energia de Itaipu para o Sudeste e Centro-Oeste do País.
Revolução no relacionamento
Os empresários de Foz do Iguaçu, por meio das associações que representam os vários setores de atividades, em especial o turismo, são unânimes: a gestão de Silva e Luna representa um marco na história do relacionamento entre a usina de Itaipu e os municípios da região.
O secretário municipal de Turismo de Foz, Paulo Angeli, considera que a administração do general Silva e Luna “foi uma revolução no relacionamento de Itaipu com a região, consertando erros históricos”. As ações desenvolvidas por Itaipu, fizeram “acontecer aquelas obras há tanto tempo desejadas, almejadas pela população, numa preparação da nossa região para o futuro”, afirmou.
Para o empresário Marcelo Valente, da área de turismo, “a Gestão Silva e Luna na Itaipu nos enche de esperança e orgulho”. Ele diz que “a cada momento somos surpreendidos com a velocidade e eficiência da utilização dos recursos públicos na execução das obras estruturantes e criação de novos projetos de desenvolvimento, que mudarão o perfil socioeconômico de toda a região.”
O empresário Felipe González, presidente do Visit Iguassu, destaca que as “obras estratégicas” em execução “só aconteceram pelas iniciativas da administração Silva e Luna à frente da Itaipu binacional”. E completa: “essas obras nos dão certeza de que recuperamos as mais de três décadas perdidas.”
Case de sucesso
O empresário Danilo Vendruscolo, presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, afirma que a atuação do general no comando de Itaipu deve ser utilizada “como referência por todos os gestores públicos do País, em busca da excelência e da boa aplicação dos recursos, gerando benefícios para todos os cidadãos desta nação”. Ele resume a gestão de Silva e Luna como “um case de sucesso de como gerir uma empresa pública”.
Para o empresário Mário Camargo, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz), a gestão do general Silva e Luna possibilita, “fundamentalmente, a criação de uma infraestrutura que beneficia, efetivamente, o desenvolvimento sustentável não só de Foz do Iguaçu como de toda a região lindeira”.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (Acifi), empresário Faisal Mahmoud Ismail, diz que quando pensa em grandes nomes da história brasileira, lembra “alguns gigantes”, como Duque de Caxias e Juscelino Kubitschek, entre outros. Mas lhe vem à mente o general Silva e Luna quando pensa “em um ser humano que pode ter a capacidade de transformar uma região com sua gestão inteligente, transparência, austeridade e uma equipe sólida”.
A liderança de Silva e Luna está sendo transformadora “não só na geração de energia recorde, mas também na geração de esperança às pessoas, com muita serenidade, visão de futuro e ação intermitente”, conclui.
Para o empresário e presidente do Sindihotéis de Foz do Iguaçu, Neuso Rafagnin, a administração do general “representa um marco sem precedentes na história de Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná e Três Fronteiras. Sob seu comando, a usina está transformando a região ao financiar a construção de obras estruturantes”. O diretor do Sindihotéis destaca, ainda, a contribuição ao turismo, principal atividade econômica da cidade. “[Neste setor], Silva e Luna também tem sido primordial, pois teve a sensibilidade e ousadia de num momento de pandemia promover Foz como destino seguro no Paraná e no Brasil, sendo decisivo para retomada do turismo. Certamente outras conquistas ainda virão, mas desde já ele escreve o seu nome na história do município”, completa.
A usina
Todo o setor empresarial de Foz e região reconhece a importância de Itaipu para o desenvolvimento do Brasil e, em especial, do Paraná e da região, como destaca, entre outros, o empresário Mário Camargo.
Já o secretário Paulo Angeli diz, sobre as obras em desenvolvimento, que a “Itaipu, como sempre, é a instituição que puxa as grandes ações de desenvolvimento da nossa região”.
Confira, abaixo, a lista das principais obras de Itaipu em execução:
- Segunda ponte entre Brasil e Paraguai;
- Implantação do trecho de 46,9 km da rodovia BR-487 (Estrada da Boiadeira);
- Duplicação da rodovia BR-469 (Rodovia das Cataratas);
- Obras de acesso 2ªBR/PY (BR 277);
- Duplicação do contorno oeste de Cascavel (BR-163);
- Duplicação da BR-277 – Trecho PRF/Ferroeste
- Implantação de contorno de Guaíra;
- Obras no Hospital Ministro Costa Cavalcanti;
- Ampliação da pista do Aeroporto de Foz do Iguaçu;
- Revitalização da ponte Guaíra;
- Estrada Santa Helena-Ramilândia (26 km);
- Segunda sede do BPFron em Guaíra;
- Iluminação viária de 21 km da BR-277;
- Duplicação do acesso ao Aeroporto de Foz e ao Pátio de Manobras (Infraero);
- Construção do Mercado Municipal;
- Ciclovia na Vila A;
- Segunda fase da ciclovia na Tancredo Neves;
- Pista de atletismo em Foz;
- Revitalização do Centro Náutico de Guaíra;
- Projeto Beira Foz;
- Construção do Hemonúcleo de Foz;
- Laboratório de Medicina Tropical de Foz;
- Revitalização do Gramadão da Vila A, em Foz;
- Estudo de Viabilidade Técnica Econômica (Ramal Trimodal) Cascavel-Foz;
- Centro Integrado de Polícias de Foz;
- Revitalização do Porto Internacional de Guaíra;
- Reforma da Delegacia da Mulher/Turista/Instituto de Identificação, em Foz; e
- Nova sede da Fibra.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.
Assessoria