O prefeito Chico Brasileiro disse nesta quinta-feira, 11, que a implantação de um hospital regional no extremo oeste é muito importante para ampliar os procedimentos de alta complexidade oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a uma população de mais de 405 mil mil moradores das cidades de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Missal, Ramilândia, Itaipulândia e Serranópolis do Iguaçu. Os municípios fazem parte da 9ª Regional de Saúde.
“O Hospital Municipal Padre Germano Lauck já é uma referência no atendimento pelo SUS, mas precisamos implantar alta complexidade de vários serviços do SUS. Hoje, nesses casos e na maioria das vezes, as cidades encaminham os pacientes para Cascavel, Curitiba e Londrina. Nós podemos fazer esse serviço na região, que já comporta essa condição”, disse Chico Brasileiro.
A região, adianta o prefeito, tem o perfil para receber um hospital regional e, até pela distância e tipo de geografia, não é prudente encaminhar os pacientes para outras regiões. “É preciso de uma ação articulada para que esse hospital tenha realmente sua regionalização reconhecida e uma articulação tanto federal quanto estadual para viabilizar mais serviços e diminuir, de forma considerável, os encaminhamentos de pacientes para outros centros”
Chico Brasileiro reconhece e destaca o apoio dos governos estadual e federal nos investimentos em saúde na região. “O Estado e o Governo Federal são parceiros e temos um bom diálogo. Vamos demonstrar a necessidade de ampliar serviços em geral para todos os municípios da 9ª regional”.
“O SUS é extremamente deficitário e os municípios assumem a conta. O enfrentamento à própria Covid é um exemplo disso. Os recursos vêm num ritmo lento para o momento e o município gasta duas vezes ou mais porque os custos estão muito altos. Os insumos estão muito caros e a falta no mercado faz com que os municípios tenham que comprar pelo preço real, e tudo isso quem paga é o município”, completa Brasileiro.
Mais leitos na região
O prefeito Chico Brasileiro reforçou ainda que, neste momento de aumento de casos de Covid-19, a alternativa é criar mais leitos tanto no hospital municipal Padre Germano Lauck quanto na própria região do extremo oeste que tem outros hospitais não habilitados ao SUS.
“Vamos trabalhar essa possibilidade de habilitação e se preparar para o pior, que é o avanço de casos da Covid. A pandemia tem passado por vários estágios e sempre tem nos surpreendido. Muitas vezes inicia um processo de queda e depois uma retomada. Não temos segurança do rumo da pandemia”, disse.
Chico Brasileiro argumenta que, mesmo com a vacinação, ainda vai ter um um certo tempo para os gestores terem resultados mais esperados (a queda do contágio), embora a campanha de imunização esteja rápida e positiva. “Eu sei que o resultado prático ainda vai demorar e precisamos nos preparar para todo esse cenário difícil que estamos enfrentando”.
“A alternativa é criar mais leitos na região para fazer o enfrentamento sem deixar faltar, porque sempre que surge essa situação de lotação máxima dos hospitais, se aciona o mecanismo de criar mais leitos para atender essa demanda existente”, completa.
Assessoria