O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, defendeu nesta sexta-feira, 5, a busca da “menor tarifa possível” que será praticada nas rodovias federais e estaduais que cruzam o Paraná com destino a Foz do Iguaçu.
Neste sábado, 6, a partir das 9h30, os deputados estaduais realizam a segunda audiência pública sobre o novo modelo de pedágio proposto pelo Governo Federal no Paraná.
“No momento, temos que participar, ouvir as propostas e buscar baixar (a tarifa) o máximo possível, e inserir os investimentos, porque precisamos, por exemplo, da duplicação completa da BR-277, no mínimo até Cascavel, e que as obras de mobilidade urbana entre os municípios cortados pela rodovia sejam realizadas “, disse Brasileiro.
O encontro será realizado na Associação Comercial de Foz do Iguaçu (Acifi) e vai reunir deputados, prefeitos, vereadores, moradores e lideranças do extremo oeste. Os deputados defendem um novo modelo pela menor tarifa e o governo federal propõe um sistema híbrido, que leva em conta a tarifa e o pagamento de outorga pela empresa que vencer a licitação.
“Precisamos de obras e preços justos e tenho certeza que essa audiência vai contribuir para esse debate, para que apresente essas propostas a quem está conduzindo todo esse processo”, completa o prefeito.
Primeira fase
A principal ligação rodoviária de Foz do Iguaçu, pela BR-277, é de 140 quilômetros, mas a partir daí a cidade se ligará a outras médias e grandes cidades também por outras rodovias que cruzam o Estado. “Esse é o momento de debatermos. Depois que tudo estiver feito, o contrato assinado, aí não tem mais jeito”, pondera o prefeito.
O turismo rodoviário é apontado por especialistas como principal meio para retomar a atividade econômica de destinos turísticos, como o de Foz do Iguaçu. Em círculos, serão buscados os moradores que moram a 200, 400 e 600 quilômetros do destino, no caso, grandes centros como Cascavel, Toledo, Guarapuava, Ponta Grossa, Maringá, Curitiba e Londrina, entre outras.
O pedágio pode encarecer o destino se as tarifas aumentarem consideravelmente. Entre Curitiba e Foz são nove praças de pedágio na BR-277, nos 533 quilômetros que separam as duas cidades. Um carro de passeio paga R$ 249,6 em pedágios na ida e volta. Para Guarapuava, são cinco praças, Ponta Grossa (sete praças), Maringá e Londrina (sete e oito).
Para planejar e retomar as atividades no setor tão logo seja possível, a principal meta é possibilitar a recuperação a partir do turismo regional em três fases. Na fase um foram definidos 11 mercados emissores: Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Guarapuava.
Assessoria