O Consórcio Sorriso se manifestou após a prefeitura informar que encerrará a intervenção no Transporte Coletivo de Foz do Iguaçu, iniciado no fim do ano passado. Em nota, a empresa diz que, passados 60 dias em que esteve à frente do Transporte Coletivo, o Poder Público teve o real conhecimento da situação e, principalmente, da ausência de RECEITAS DE PASSAGEIROS para pagar os custos operacionais.
Acrescenta ainda que, agora, ciente da gravidade da situação, simplesmente revoga o decreto de intervenção como se a resposta estivesse nas mãos das empresas. Mas afirma que, apesar da falta de sensibilidade das autoridades, seguirá cumprindo sua missão de operar o transporte dentro do limite financeiro do contrato.
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NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O TRANSPORTE COLETIVO DE FOZ
Concessionário do serviço de transporte urbano de Foz do Iguaçu, o Consórcio Sorriso vem a público esclarecer os fatos e ações sobre o decreto municipal que novamente encerrou a intervenção no sistema.
Primeiramente, cabe ressaltar que desde de início da pandemia da COVID-19 o Consórcio Sorriso, para suportar os prejuízos que vem acumulando em decorrência das restrições determinadas para conter a disseminação do novo coronavírus, tem buscado obter um auxílio financeiro do poder público de forma perene, a fim de manter o mínimo possível de veículos em operação.
É bem verdade que o Poder Público não se dispôs a construir um plano de ajuda que pudesse garantir o funcionamento da operação até a retomada do crescimento da economia e a volta do volume de passageiros aos níveis normais.
Para se ter uma ideia, o sistema, que antes da pandemia transportava cerca de 67 mil pessoas por dia, hoje não atende sequer 27 mil.
Em 02/12/2020, o Poder Público, entendendo equivocadamente que o Consórcio Sorriso não cumpria as determinações do FOZTRANS e acreditando que a medida extrema iria solucionar os problemas da operação, achou por bem fazer a intervenção no sistema sem ouvir e nem dar atenção aos relatórios das empresas prestadoras do serviço.
Ocorre que passados 60 dias em que esteve à frente do Transporte Coletivo da nossa cidade, o Poder Público teve o real conhecimento da situação e, principalmente, da ausência de RECEITAS DE PASSAGEIROS para pagar os custos operacionais.
Agora, ciente da gravidade da situação, simplesmente revoga o decreto de intervenção como se a resposta estivesse nas mãos das empresas.
Apesar da falta de sensibilidade das autoridades, o Consórcio Sorriso seguirá cumprindo sua missão de operar o transporte dentro do limite financeiro do contrato.
Caso o Poder Público não viabilize um plano de auxílio, o Consórcio comunica desde já que fará a operação conforme a capacidade financeira das receitas que vierem a ser obtidas.
Agradecemos imensamente aos nossos usuários, pedimos a compreensão de todos para o momento adverso que estamos enfrentado e aguardamos do Poder Público uma solução definitiva para as dificuldades.
Consórcio Sorriso
30 de janeiro de 2021