Sob ameaça de greve dos trabalhadores do Transporte Coletivo, a prefeitura de Foz encaminhou uma nota à imprensa nesta terça-feira, 26, afirmando que desde o início da intervenção do Transporte Coletivo, aumentou número de ônibus e recontratou cobradores. Segundo a nota, antes da pandemia, havia 173 ônibus para 60 mil passageiros. Agora, o número de passageiros reduziu de forma drástica, mas prefeitura aumentou veículos e linhas para evitar aglomeração.
Leia a nota completa:
Desde que a Prefeitura assumiu a administração do transporte coletivo em Foz, em dezembro do ano passado, sete ônibus foram adicionados à frota e 22 novas viagens foram implementadas a fim de evitar aglomerações de pessoas, como medida de prevenção ao coronavírus.
Na próxima semana, outros quatro ônibus serão somados ao sistema de transporte da cidade.
A intervenção foi decretada porque o Consórcio Sorriso, que opera as linhas em Foz, descumpriu as obrigações tributárias, previdenciárias e trabalhistas; colocando assim em risco o funcionamento do sistema de transporte coletivo, o que prejudicaria os milhares de trabalhadores que necessitam do serviço.
O interventor nomeado pelo município, Rafael Carbonera, conta que, desde dezembro, os salários dos trabalhadores foram colocados em dia e também foi pago o 13º salário e cestas. Também foram recolocados em suas funções 17 cobradores afastados e outros cinco foram contratados. Para os próximos dias serão contratados mais quatro cobradores e oito novos motoristas, e há a previsão de mais contratações em virtude do período de volta às aulas.
A Prefeitura também viabilizou o recebimento da passagem em dinheiro, atendendo a reivindicação dos trabalhadores.
Os ônibus estão sendo rotineiramente higienizados no Terminal de Transporte Urbano com quaternário de amônia, para evitar a contaminação por coronavírus e gerar segurança para osusuários do transporte coletivo.
De acordo com Carbonera, o maior problema enfrentado pelo transporte coletivo no município atualmente é a quantidade reduzida de passageiros. Antes da pandemia, 135 ônibus atendiam cerca de 60 mil passageiros. Atualmente, são 80 ônibus que atendem apenas 20 mil passageiros por dia, incluindo passageiros isentos. O movimento cai ainda mais nos finais de semana.