Com a política de retomada dos financiamentos próprios, o fortalecimento das parcerias com o governo federal, prefeituras, iniciativa privada e os demais órgãos estaduais, a Cohapar está conseguindo ampliar ano a ano a sua capacidade de produção habitacional.
De 2019 para 2020, houve um aumento de quase 100% no número de unidades entregues. “Passamos de 1.281 unidades entregues em 2019, que foi um ano de ajustes de procedimentos e lançamento de novas modelos, para mais de 2.553 neste ano, números bastante robustos mesmo durante a pandemia”, afirma o presidente da Cohapar, Jorge Lange.
Para o próximo ano, a perspectiva é de um salto de mais 50% quando contabilizadas apenas as 4,3 mil moradias já em execução. A expectativa, porém, é de que o resultado seja ainda melhor a partir de novas contratações que estão em avaliação pela companhia. Os projetos totalizam cerca de 13,4 mil moradias em diversas modalidades destinadas para diferentes perfis sociais e de renda da população.
CINCO MIL EMPREGOS
As obras da Cohapar não pararam nem mesmo durante o auge da pandemia. Com a adoção de protocolos sanitários rígidos, a construção de casas pode continuar. “Um fator muito positivo foi a manutenção das obras que estavam em andamento, que permitiram que fossem mantidos em todo o Paraná, durante o período da pandemia, em torno de 5 mil trabalhadores com salubridade”, afirma Lange.
Para garantir a segurança dos trabalhadores nas obras, a Cohapar emitiu comunicado que orienta todas as contratadas a seguirem à risca as recomendações sanitárias da Secretaria de Estado da Saúde para garantir a segurança dos trabalhadores.
A maioria redistribuiu os funcionários de forma que fosse mantida o distanciamento social recomendado, sempre trabalhando de máscara e afastando imediatamente quem porventura apresente sintomas da doença.
PARCERIAS
Em agosto, o Governo do Estado firmou um convênio para a construção de 4.163 novas casas populares com a construtora Pacaembu. A parceria foi estabelecida dentro de um chamamento público aberto pela Cohapar a empresas privadas do ramo da construção civil, por meio do qual a companhia fornece assessoria técnica para a elaboração de projetos para a obtenção de recursos do FGTS financiados pela Caixa Econômica.
“Houve um crescimento expressivo a partir do firmamento da parceria com o Governo Federal para acelerar a construção de casas para a população paranaense”, explica Lange.
Com a aprovação dos projetos pela União, serão construídos grandes conjuntos habitacionais em Arapongas e Londrina, na Região Norte, e Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O acordo prevê investimentos de R$ 540 milhões e a expectativa é que as casas fiquem prontas no primeiro semestre de 2022.
AEN