A Associação de Casas de Câmbio do Paraguai reclama que uma nova resolução da Secretaria de Prevenção de Lavado de Dinheiro e Bens (Seprelad), que entrou em vigência no final de novembro, está dificultando o câmbio de moedas para clientes que busca baixo valor.
De acordo com o setor, agora é preciso que o cliente apresente uma série de documentos para realizar operações com valores entre US$ 50 e US$ 100, além da rejeição de bilhetes de séries antigas de dólar.
Rogelio Welko, presidente da Associação de Casas de Câmbio, disse que as empresas do setor estão com problemas para aplicar a normativa e, que, a seu entender, está favorecendo e informalidade.
Welko questiona os limites impostos pela resolução 248, que obriga os clientes apresentarem a origem da quantia a ser trocada. “Isso vem totalmente a contramão, porque nos limita a apenas três salários mínimos para operar com os clientes sem justificar a origem. A partir disso temos que pedir ao cliente que justifique a origem e isso es quase impossível”, disse.
O empresário ressaltou, que antes de obter a documentação exigida, muitos clientes irão optar por fazer as operações de câmbio nas ruas. “Nós sabemos que isso não vai funcionar e isso, (dinheiro a cima do limite) vai fica rnas portas das casas de câmbio”, lamentou.
Fonte: La Nación PY