A Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu realizou uma pesquisa para analisar a percepção dos moradores a respeito da pandemia do novo Coronavírus. O levantamento foi feito entre os dias 06 a 08 de dezembro e ouviu 1.200 pessoas, acima de 16 anos, em todas as regiões da cidade.
Os dados revelaram que 40% população iguaçuense tem muito medo de ser infectada pelo novo Coronavírus, enquanto 36,8% têm um pouco de medo; 22,7% dizem não ter medo e 0,5% não sabe ou não opinou. A maioria dos entrevistados, 82,2% também acredita que a situação da pandemia está piorando no município, enquanto para 8,8% permanece igual; 6,6 % acredita que está melhorando e 2,4% não sabe ou não opinou.
A pesquisa abordou ainda a opinião dos entrevistados sobre as novas vacinas que estão em fase final de desenvolvimento. Apesar do reconhecimento da gravidade da pandemia, 23,7% afirmaram que não pretendem se vacinar.
Já a maioria da população, 67,1% afirmou que pretende tomar a vacina quando ela for lançada oficialmente. Outros 9,3% não sabem ou opinaram. Para a maioria dos iguaçuenses (58%) a vacina deveria ser obrigatória para todos os brasileiros, outros 39% são contrários a obrigatoriedade e 2,9% não opinaram.
Ambientes seguros
Uma parte da pesquisa foi dedicada aos questionamentos sobre os locais em que os moradores de Foz se sentem mais ou menos seguros, quanto ao risco de contágio do Coronavírus. A respeito de sair para trabalhar, 32,4% se sentem nada seguros, 27,8% um pouco, 25,6%muito seguros e 14,1% não sabe ou não opinou.
Sobre a saída para bares e restaurantes, 50% da população entrevistada afirmou que se sente nada segura, 15,6% um pouco, 7,6% muito e 26,8% não emitiram opinião sobre esses locais.
Entre os pais de crianças com idade escolar entrevistados, 72,5% se manifestaram contra a retomada das aulas presenciais antes de toda a população ter acesso a vacina, outros 23,8% são favoráveis ao retorno escolar e 3,7% não têm opinião formada sobre o tema.
Atualmente, 43,9% dos entrevistados não se sente nada seguro para ir a escolas ou faculdades, 15,6% se sentem pouco seguros, 5,9% muito seguros e 34,6% não opinou sobre esses locais.
Com relação aos shoppings e comércio em geral, 43,2% dos entrevistados apontaram que não se sentem nada seguros, 18,5% se sentem muito seguros, 33,9% um pouco e 4,4% não opinou.
Os moradores também disseram aprovar as medidas restritivas que limitam o funcionamento de algumas atividades. Do total, 54,9% concorda totalmente e 17,8% concorda parcialmente. Já 19% discorda totalmente, 5,1% discorda parcialmente e 1,5% não sabe ou não opinou sobre o assunto.
Metodologia
A pesquisa quantitativa foi realizada pelo Instituto Opinião com aplicação de questionário estruturado, com perguntas abertas e fechadas, e abordagem domiciliar. A amostragem aplicada foi aleatória em três estágios: proporcional, simples e sistemática, baseada em uma margem de erro de 2,82% e intervalo de confiança de 95%, resultando em 1.200 moradores.
A amostra foi distribuída de forma proporcional ao peso de cada bairro da cidade, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentro dos bairros foram sorteadas quadras, sendo que nas quadras sorteadas, os domicílios foram selecionados por amostragem sistemática.
Foi realizada apenas uma entrevista por residência com o morador, apto a responder a pesquisa. Para obter o resultado global, os resultados encontrados no campo foram ponderados por sexo, faixa etária e grau de instrução, de acordo com os dados obtidos e divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2020 e de nível econômico per capita de acordo com dados do IBGE, 2014.
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Assessoria