O diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, e o diretor técnico executivo, Celso Torino, visitaram na manhã desta quarta-feira (11) a subestação de Furnas, em Foz do Iguaçu. O encontro serviu para aproximar ainda mais as equipes das duas empresas da holding Eletrobras. Uma é responsável pela geração de energia e a outra pela transmissão. O trabalho de uma complementa o da outra.
Itaipu é a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, com mais de 2,7 bilhões de megawatts de produção acumulada e registra inúmeros recordes de geração e produtividade. Mas todo esse desempenho só faz sentido porque essa energia, de fato, chega a quem precisa, como as indústrias e as pessoas. A primeira ligação com esse mercado consumidor, do lado brasileiro, é feita por meio da subestação de Furnas.
“Esta é a maior subestação do Brasil e uma das maiores do mundo, com um milhão de metros quadrados de área energizada”, informou o gerente de Produção Paraná, Fábio Valentim Dias. O superintendente de Produção Sudeste, Flávio Cesar Guimarães Ávila, complementou: “Trata-se de uma subestação do tipo E1, a categoria mais importante do sistema de Furnas”.
Ambos, que foram os responsáveis por receber a comitiva de Itaipu, deram um panorama geral sobre a empresa e a subestação. Depois das boas-vindas, eles acompanharam o grupo da binacional nas principais áreas – com exceção das salas de controle. Por causa da pandemia da covid-19, a visita ao local está restrita. O acesso é só para os operadores.
Na prática, a subestação de Foz é duas em uma. Em parte, ela funciona como conversora: em corrente contínua, primeiro recebe a energia em 50 hertz da margem paraguaia de Itaipu que, num segundo momento, é convertida para a frequência de 60 hertz do sistema brasileiro. Ela também tem a função de elevadora. A primeira envia a energia por meio de duas linhas de 600 kilovolts (kV); e a segunda, em três linhas de 765 kV.
A operação paranaense de Furnas é responsável pela gestão das subestações de Foz e de Ivaiporã e pelas linhas de transmissão. Elas totalizam 1.909 torres ao longo de 877 km de corrente contínua e 2.971 torres num percurso de 1.375 km de corrente alternada. Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, que esteve pela primeira vez na subestação, o encontro foi bastante positivo para as duas empresas.
“A Itaipu depende do sistema de transmissão de Furnas para que a energia gerada pela usina chegue ao consumidor. Esse sincronismo é essencial para que a operação tenha começo, meio e fim. Contamos em Furnas com um sistema robusto e muito seguro para que essa transmissão ocorra, tanto na parte de corrente contínua, como na de corrente alternada”, completou o general Silva e Luna.
Da parte de Itaipu, a visita também foi acompanhada pelo coronel Ricardo Bezerra, chefe do gabinete do diretor-geral, do capitão Arceli de Oliveira, assistente do diretor-geral, e pelos engenheiros Marco Aurélio Siqueira Mauro (superintendente de Manutenção) e Rodrigo Pimenta (superintendente de Operação em exercício). Da parte de Furnas, o acompanhamento foi feito pelos gerentes Valdemar Jorge dos Santos (Manutenção Eletromecânica), Andrei Gomes Lopes (Manutenção Eletroeletrônica), e Rodrigo Mendonça (Divisão de Operação de Foz do Iguaçu).
Assessoria