A Secretaria e a Fundação Municipal da Saúde de Foz do Iguaçu firmaram esta semana uma nova parceria com o Poliambulatório Nossa Senhora Aparecida, no Porto Meira, para oferta de novos serviços e a retomada das cirurgias eletivas, em novembro.
O espaço também receberá o Ambulatório de Feridas (que deixará a UBS Maracanã), serviços de raio x, ultrassonografia e ambulatório de ortopedia. Uma sala será aberta para pequenos procedimentos e cirurgias de baixa complexidade. No local já funciona a Unidade de Saúde Padre Monti, o Programa Saúde da Família (PSF) e a Farmácia Popular.
A diretoria de Assistência Especializada da Secretaria de Saúde, responsável pelo Ambulatório de Feridas, também confirmou a montagem de um ambulatório de cardiologia, com a disponibilidade de exames e médicos especialistas.
De acordo com o diretor presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sergio Fabriz, serão disponibilizadas cerca de 700 pequenas cirurgias por mês. “As cirurgias de otorrino devem chegar a 120 por mês. Em três meses queremos zerar as filas de pequenas cirurgias dessa especialidade”, disse.
Outra parceria entre Fundação Saúde e a Unioeste vai garantir a participação de acadêmicos de enfermagem, que atuarão no período perioperatório (antes, durante e após os procedimentos). Os acadêmicos serão monitorados por professores e equipe de enfermagem do Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
“Acreditamos que com esses serviços, muito de nossa demanda represada devido à pandemia deve ganhar novo ritmo”, comentou o diretor de Gestão em Saúde, Maurício Soares de Oliveira.
Dentro do calendário de serviços a serem ofertados no Poliambulatório, para o mês de dezembro, estão as cirurgias de hérnia, vesícula, vasectomia e laqueadura. A sala para endoscopia também deverá estar instalada. Antes disso, na primeira semana de novembro iniciam os atendimentos para pequenas cirurgias; e na segunda semana, as cirurgias de otorrino.
Mudança
O remanejamento já iniciou para que os serviços possam estar em funcionamento logo na primeira semana de novembro. “Em 15 dias queremos estar com o funcionamento pleno”, comentou Fabriz.
Além de serviços, equipamentos como de ultrassonografia eletiva e raio-x, parados desde o início da pandemia, no Hospital Municipal, serão remanejados ao Poliambulatório para uso imediato. “Antes, esses procedimentos não eram feitos pelo risco. Agora, toda parte eletiva será disponibilizada no Poliambulatório e no hospital fica somente com a tomografia”.
As cirurgias eletivas estavam suspensas devido à pandemia por orientação do Governo do Estado devido à escassez de medicamentos (anestésico e sedativo).
Assessoria