A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu enviou ofício ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, solicitando a reabertura dos acessos terrestres da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. O documento foi recebido e respondido pelo Gabinete Pessoal do Presidente da República, em que registra as considerações e agradece as sugestões disponibilizadas para análise da equipe técnica. No ofício, o Poder Legislativo sugere alternativas e solicita medidas administrativas para a reabertura segura da fronteira.
A instituição expôs ao Presidente Bolsonaro que as atividades econômicas são vitais para atração de turistas e com o prolongado fechamento a crise econômica se agravou e milhares perderam emprego e renda. Conforme o documento, a Câmara entende que com medidas preventivas e controle, a reabertura é perfeitamente possível. “Entendemos que a reabertura gradual, controlada, com a prática de medidas de profilaxia, se revela razoável a permitir a retomada da atividade econômica do nosso Município, sem indicar descaso para o cuidado com a saúde da nossa população”, consta no texto.
Maldosamente estão postando vídeo antigo dos vereadores como se fosse atual
O Poder Legislativo de Foz do Iguaçu vem a público alertar que pessoas diretamente interessadas no processo político e valendo-se do momento eleitoral, passaram a postar ou compartilhar nas redes sociais vídeo totalmente fora de contexto, gravado e amplamente divulgado no começo da pandemia, ou seja, há sete meses atrás, e que está sendo maldosamente divulgado como se fosse atual. Naquela oportunidade, os vereadores fizeram um manifesto público quando a cidade foi tomada pelo pânico diante da ameaça do novo corononavírus e pedia o fechamento das fronteiras.
Com os estudos sobre a doença e os cuidados, a realidade hoje é absolutamente diferente. Os vereadores, por sua maioria absoluta, defendem a reabertura segura das fronteiras, da mesma forma que se posicionaram de maneira firme e decisiva pela reabertura gradual do comércio. A instituição Câmara lamenta que pessoas com interesse puramente eleitoral e de forma irresponsável usem deste tipo de postura, distorcendo a realidade e postando vídeos antigos como se fossem atuais. A prática se constitui crime passível de até dois anos de reclusão para quem postar ou compartilhar o conteúdo sem contextualizar a realidade da data da publicação.
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Assessoria