O índice de preços ao consumidor (IPC-Foz) dos itens da cesta básica em setembro aumentou 1,7% em relação ao mês anterior. Os destaques positivos ficaram por conta da alta nos preços dos itens Óleos e gorduras (16,4%), cereais e leguminosas (9,3%) e farinhas, féculas e massas (8.9%). Já os itens que mais reduziram no período foram os pescados (-8,5%), aves e ovos (-4,1).
O óleo de soja continua em alta nas últimas semanas, a valorização foi de 18,4% em setembro impactando também no preço da margarina (10,4%). A alta do dólar e o baixo estoque da soja no mercado nacional tem contribuído para a manutenção dos preços altos. Outro produto de grande importância no orçamento familiar: o arroz, apresentou grande aumento em setembro, cerca de 9,4%.
A demanda aquecida e o aumento do consumo desde março têm diminuído os estoques de arroz. Ressalta-se também que a área plantada nos últimos anos tem diminuído ocasionando uma oferta menor. O dólar alto tem influenciado a alta nos preços uma vez que as exportações seguem em ritmo crescente.
No item tubérculos, raízes e legumes o destaque esta queda de 10,6% no preço da batata e de 6,8% no tomate. No caso da batata, o clima quente nas regiões produtoras tem acelerado a colheita para evitar variação de qualidade como ocorreu no início de setembro. Com a intensificação da colheita a expectativa é que o preços continuem baixos em função do aumento da oferta. Entre as frutas, a maçã teve alta de 28,3% no período, a banana caturra está 14,5% mais cara. Em contrapartida, a melancia está 27% mais barata.
Entre as carnes ficou mais barato comprar costela bovina, com queda de 12,2% nos preços e de 10,3% no preço da paleta. Já a carne de porco aumentou 6% e o contrafilé, 12.2%. O frango inteiro apresentou uma queda de 2,2% nos preços e os ovos está 8,2% mais barato.
Nos panificados o destaque fica por conta do aumento de 7,7% no preço do pão francês. O leite em pó está cerca de 9,2% mais caro e o queijo ficou 16,9% mais barato. Entre os produtos de higiene pessoal, o papel higiênico aumentou 18% e produtos para cabelo, 14,1%.
Fonte: Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Cepecon) – UNILA.