O Instituto de Trânsito de Foz (Foztrans) emitiu uma nota nesta segunda-feira, 07, sobre a paralisação do transporte coletivo marcada para esta terça-feira, 08, a partir das 8h da manhã, no Terminal de Transporte Urbano (TTU).
De acordo com a nota, o Foztrans vê com cautela a paralisação e diz que está a disposição para ouvir o Consórcio Sorriso sobre eventuais dificuldades financeiras, mas salienta que não há dívidas da prefeitura com a empresa. Além disso, informa que ainda não recebeu repasses do Governo Federal destinados ao transporte coletivo.
O Foztrans também informa que no início da pandemia realizou a compra antecipada de vale-transporte para possibilitar que o Consórcio organizasse seu fluxo de caixa. O Instituto de Trânsito pede que a manifestação seja pacífica.
Nota à imprensa
É com cautela que recebemos a notícia da paralisação do transporte coletivo prevista para terça-feira (08), supostamente motivada pela não renovação do acordo coletivo de trabalho e pendências de vale alimentação, férias e multa de FGTS.
O Foztrans sempre esteve à disposição para ouvir o Consórcio Sorriso sobre eventuais dificuldades financeiras decorrentes da pandemia do coronavírus, para juntos buscarmos a melhor solução possível. Entretanto, salienta-se que o Município não deve valor algum à concessionária.
Se de fato concretizada, esperamos que a paralisação se dê de forma prudente e pacífica, caso contrário as forças de segurança serão acionadas.
Ao contrário do que difundem nas redes sociais, a Prefeitura não recebeu verba do Governo Federal. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 3364/20, na qual prevê repasses da União para os Municípios, visando ajuda financeira para garantir o serviço de transporte público coletivo de passageiros. O PL ainda depende de análise do Senado Federal e posteriormente, sanção presidencial.
A exemplo de outros municípios brasileiros, no início da pandemia, a Prefeitura realizou a compra antecipada de 376 mil reais em vales transportes, visando possibilitar que o Consórcio organizasse seu fluxo de caixa, para garantir o pagamento de salários e verbas trabalhistas.
Consequentemente com o aumento da demanda que se observa no transporte coletivo, aumentará a receita das empresas que compõem o consórcio e assim poderão arcar com suas obrigações legais.