Fim da novela paraguaia de Ronaldinho Gaúcho

O ex-jogador e o irmão deixaram Assunção na última terça-feira em um voo fretado direto ao Rio de Janeiro, colocando fim em seis meses de prisão e processos no Paraguai.

Ronaldinho é libertado no Paraguai

Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis deixaram na terça-feira o luxuoso hotel em que estavam, em direção ao aeroporto de Assunção, de onde partirão rumo ao Brasil, um dia depois da libertação de ambos, a partir de acordo entre advogados de defesa e o Ministério Público do Paraguai.

Os ex-jogadores entraram em um carro que os esperava na porta do estabelecimento, localizado no centro histórico da capital paraguaia, e rapidamente foram cercados por fãs e jornalistas, que aguardavam por qualquer manifestação, especialmente, do antigo camisa 10 do Barcelona.

À bordo de um avião fretado que decolou do Aeropuerto Internacional Silvio Pettirossi, em Luque, nos arredores de Assunção, no Paraguai, em direção ao Rio de Janeiro, quase seis meses depois de terem sido presos no país.

O voo, que foi autorizado ontem à noite pelo Conselho de Defesa Nacional (Codena), que rege as entradas e saída dos do território paraguaio, partiu às 12h42 local (13h42 do horário de Brasília),

Ronaldinho e o irmã desembarcaram no Brasil acompanhados pelo advogado Sergio Queiroz em voo charter procedente de Assunção 12 horas após firmarem um acordo com a Justiça paraguaia para encerrar o processo que enfrentavam. Com o acordo selado, o Conselho de Defesa Nacional (Codena) do Paraguai autorizou a viagem.

Defesa

O advogado Sérgio Felício Queiroz, que acompanhou Ronaldinho Gaúcho no Paraguai, afirmou que seu cliente é apenas a ponta de uma história não investigado, onde os verdadeiros responsáveis não foram processados e que os documentos adulterados saíram de dentro do governo. Ressaltou, que seis meses depois da prisão, a única coisa que os promotores sabem é o que se sabia desde o primeiro dia.

“A sensação de injustiça foi muito grande. Um dia, os irmãos foram liberados por um juiz no final da tarde, duas ou três horas depois foram presos. Uma total de flata de segurança, perspectiva e de confiança nas decisões judiciais. Foi terrível. Principalmente porque estavam investigando algo onde não se encontrou o mínimo de indício. Então a sensação de injustiça durante todo esse período foi muito grande”, disse Queiroz em entrevista à TV ABC, após o ex-jogador deixar o país.

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