O caso Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto de Assis, pode ter um desfecho nesta segunda-feira (24), em Assunção (PY). Às 14h, o juiz Gustavo Amarilla analisará o requerimento conclusivo apresentado pelo Ministério Público paraguaio, que pede uma saída amigável para os irmão, evitando um julgamento por “uso de documentos com conteúdo falso”.
Ronaldinho poderá ser beneficiado com a suspensão condicional do processo, uma vez que se condenado a pena seria de dois anos. Em troca, deverá pagar uma multa reparatório pelo “dano social provocado por sua conduta” no valor de US$ 90 mil. O ex-jogador ainda deverá informar um endereço fixo no Brasil e se apresentar à justiça brasileira a cada três meses.
Já para Assis, a multa deve ser de US$ 110 mil, em dinheiro, também pelo “dano social causado”. Além das mesmas restrições impostas a Ronaldinho.
A Promotoria Pública do Paraguai concluiu que Ronaldinho Gaúcho não participou diretamente do suposto crime. “Não foi levantado nenhum elemento documento comprovando que Ronaldinho tenha alguma participação direta no plano de obtenção de documentos irregulares, saliento que de maneira alguma se exime de responsabilidade de domínio e decisão de uso de instrumentos, reitero, são de aspecto pessoalíssimo”, diz o pedido de suspensão do processo.
Quando a Assis, a Promotoria ressalta que “não há indicadores de que tenham rastros pessoais ou de conduta criminosa que em âmbito de liberdade monitorada coloque em perigo a sociedade”.
A audiência será transmitida pela TV Justiça do Paraguai.
Ronaldinho e Assis chegaram ao Paraguai no dia 4 de março deste ano para um evento beneficente da fundação de Dalia López, quem conseguiu os documentos para os irmãos.