O Tribunal de Justiça absolveu a ex-vereadora Rosane Bonho, de Foz do Iguaçu, pela denúncia feita pelo Ministério Público de nepotismo e falsidade ideológica.
Em 2017, Rosane, como suplente, assumiu uma cadeira na Câmara de Vereadores e nomeou o padrasto do ex-marido como assessor parlamentar. Em agosto de 2018, o Ministério Público do Paraná propôs denúncia criminal pela prática do crime de falsidade ideológica e ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa.
No último dia 5 de agosto, o Tribunal de Justiça absolveu a ex-vereadora nas duas ações que tramitavam na Justiça. Na área Cível ela foi absolvida pela 5ª Câmera do Tribunal de Justiça e na área criminal a absolvição foi na 2ª Câmara. As duas decisões foram por unanimidade e estendidas ao ex-assessor Francisco Gardacho.
“De todas as provas colhidas nos autos não é possível concluir que Rosane Bonho tenha nomeado Francisco Gardacho com dolo. (…) A escolha decorreu do fato de que ele era uma pessoa popular na cidade e, por isso, seria bom aliado político. Dessa forma, não está configurada a prática de ato improbo”, diz trecho da sentença.