Você deve saber que uma alimentação saudável, relacionada a um estilo de vida ativo, pode prevenir uma série de doenças. Mas consegue imaginar que os alimentos ricos em determinadas substâncias podem definir a forma com que seu corpo vai reagir às infecções, entre elas a da Covid-19, causada pelo coronavírus? Estas questões serão respondidas pela nutricionista Adriana Zadrozny no programa Assembleia Entrevista da TV Assembleia.
Mestre em Fisiologia Humana, Adriana explica quais os alimentos mais indicados para encarar os longos dias em casa durante a pandemia. “Algo que nos tem preocupado é a falta de radiação solar, estamos tomando muito pouco sol. Esta menor síntese de vitamina D em nossos organismos predispõe processos de ordem depressiva que, por sua vez, podem alterar o comportamento alimentar”, exemplifica.
Segundo ela, as pessoas têm buscado mais alimentos processados e industrializados, mais práticos, porém mais ricos em gorduras e açúcar. “Um estudo australiano com crianças obesas, comparando o padrão alimentar de um ano atrás e de agora, mostra que em média elas fazem uma refeição a mais por dia” alerta a nutricionista.
Adriana Zadrozny afirma que um conjunto de fatores resultam em um quadro imunológico adequado para que o corpo lide com situações como a da pandemia do Coronavírus. Entre os alimentos mais indicados para isto, estão a cúrcuma, a canela, a couve-flor, brócolis, repolho e couve de Bruxelas, ricas em vitamina C e substâncias anti-inflamatórias.
“Mas não se pode depositar nossa confiança somente nisso. Temos uma imunidade indireta, os produtos fermentados criam uma condição intestinal que melhora a absorção de subprodutos da dieta que potencializam o sistema imunológico, é uma cadeia que melhoram a imunidade”, frisa.
Alimentos como kefir e vegetais orgânicos potencializam o crescimento de bactérias intestinais benéficas, com função probiótica. “Os vegetais orgânicos oferecem ao organismo o que eles nutricionalmente podem oferecer”, diz, lembrando que o vegetal não orgânico pode conter produtos tóxicos em sua proteção.
A nutricionista explica ainda que alimentos reduzem a alcalinidade sanguínea. “É algo conhecido por todos, mas pouco aplicado. Temos uma oportunidade muito rara de olharmos com mais atenção nossas geladeiras e nossas escolhas e tentar que algo de bom aconteça do ponto de vista alimentar a partir de agora”, completa.
Fonte: Assembleia Legislativa do Paraná