Na quarta-feira, 29, o embaixador brasileiro, Michel Arslanian, acompanhado de representantes do Ministério da Saúde, Receita Federal e Polícia Federal, realizaram uma reunião com representantes do governo paraguaio. O objetivo foi discutir o “delivery fronteiriço”. A proposta é reativar o comércio na faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai sem reabrir a fronteira durante a pandemia.
O “delivery” já está funcionando em fase de testes na fronteira entre Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O governo discuti a possibilidade de ampliar e incluir outras cidades da fronteira que possam operar na nova modalidade de comércio.
Na reunião o Paraguaio foi representado pelo vice-ministro de Relações Econômicas e Integração, Didier Olmedo, e representantes dos Ministérios de Indústria e Comércio, Fazenda e Saúde, além de representantes da Aduana.
O plano que está sendo discutido é a implementação de Centros de Logística na Fronteira. Estes centros ficariam definidos em lugares específicos em ambos os países, com controles aduaneiros, migratórios e sanitários. Para funcionar, esses locais terão de estar adequados as normas vigentes.
Na reunião os dois países reconheceram a importância do comércio nas cidades de fronteira. Dessa forma, Brasil e Paraguai concordam que é necessário apresentar uma alternativa para amenizar os problemas econômicos dessas cidades. Tanto Brasil, como Paraguai, comprometeram-se a emitir os protocolos para efetivar a medida o mais breve possível.
O próximo passo é a realização de uma reunião entre os prefeitos e governadores das cidades e estados que estão na faixa fronteiriça. Cada cidade terá de adaptar as normas de acordo com as suas peculiaridades, sem desrespeitar as regras e orientações determinadas pelos governos nacionais.
Fonte: Agência IP