Em entrevista coletiva concedida durante uma visita ao estado do Rio Grande do Sul, o ministro interino do Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello, afirmou que o governo pretende começar a fabricação da vacina de Oxford em dezembro deste ano ou em janeiro de 2021.
“Estamos agora discutindo a transferência dos recursos do contrato feito pela Fiocruz e Bio-Manguinhos, e essa contratação prevê transferência de tecnologia e recebimento dos insumos para fabricação em grande quantidade”, disse Pazuello.
Segundo ele, a AstraZeneca, farmacêutica responsável pela produção da vacina, está negociando com o Ministério da Saúde as condições de pagamento pela tecnologia. “O tempo disso aí é no final do ano. A previsão é que, em dezembro ou janeiro, já estejamos fabricando a vacina. A solução é a vacina. Adquirimos a planta necessária para a produção e os insumos para fabricação de um lote de grande quantidade, 30, 40 milhões de doses. Isto já está pactuado”, afirmou o ministro interino.
Outras imunizações
De acordo com o general, a vacina chinesa Coronavac, que também está sendo testada no Brasil, será usada para “complementar” as imunizações produzidas pela Fiocruz. Já a Moderna, criada nos Estados Unidos, usa uma tecnologia que ainda não é dominada no país e, por isso, Pazuello afirma que está sendo pactuada uma possibilidade de compra com prioridade.
Fonte: Metrópoles