A prefeitura de Foz do Iguaçu deve inaugurar nesta semana mais 22 leitos no Hospital Municipal Padre Germando Lauck. A ala será destinada para o atendimento da Covid-19, mas vai permanecer após a pandemia e será incluída ao atendimento geral. Segundo o prefeito Chico Brasileiro, com os novos leitos, o hospital de Foz será o terceiro maior hospital público do Paraná.
Para o prefeito, Foz do Iguaçu foi uma das cidades que mais se preparou para a pandemia no estado. “Nós nos preparamos como ninguém, não sei se no Brasil tem outra cidade que se preparou, que investiu, que fez tanto para enfrentar essa pandemia, como Foz do Iguaçu” disse. Porém, salienta que o investimento foi possível graças às parcerias.
“Não foi só a prefeitura, deixo claro isso, Itaipu está sendo uma grande parceira, Hospital Costa Cavalcanti, as universidades, a Unila está sendo fundamental, Unioeste, tivemos apoio do governo do estado, Ministério da Saúde, que doou respiradores, iniciativa privada, ou seja, é um conjunto de ações coordenadas pela prefeitura. Nós estamos transformando o Hospital Municipal, vamos ter o terceiro maior hospital público do Paraná” afirmou.
O hospital atualmente, somente para a ala covid, disponibiliza 35 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 35 leitos de enfermaria.
Hospital de Campanha
O prefeito reafirmou que optou pelo investimento no Hospital Municipal ao invés de criar hospital de campanha para que o legado fosse mantido na cidade. “No início da pandemia muita gente me ligou e disse que eu tinha que abrir o Centro de Convenções, abrir um grande centro de atendimento, um hospital de campanha e eu afirmei que se tivesse que investir, a prefeitura ia investir para ficar” argumentou.
“Depois que passar a pandemia, essa estrutura será utilizada para outras doenças. Nós estamos agora com as cirurgias eletivas suspensas, que depois poderão ser feitas nestes leitos” informou o prefeito.
Fechamento do comércio no início foi importante
O prefeito ressaltou que o fechamento inicial do comércio, decretado no dia 18 de março em Foz do Iguaçu, permanecendo até o dia 13 de maio, foi importante para que a cidade pudesse se preparar. Chico afirmou que com a paralisação das atividades foi possível ir distribuindo os casos ao longo do período.
“Porque nós fechamos no início? Exatamente para que não tivéssemos aquela onda no começo. Para que fosse possível ir distribuindo os casos ao longo desse período. Porque se nós tivéssemos tido um grande número de casos no começo, muita gente teria morrido por falta de leitos” disse o prefeito.