A Secretaria Municipal de Saúde aderiu ao uso de oxímetros como ferramentas para monitorar a estabilidade de pessoas positivadas com o novo Coronavírus. O uso do equipamento portátil vem como um reforço na Atenção Básica para assistência da saúde da população, de maneira simples e eficaz.
O aparelho mede os níveis de oxigenação do sangue, permitindo melhor controle do quadro clínico. “Nessa doença (COVID19) acontece o que chamamos de hipóxia silenciosa (queda nos níveis de oxigenação), quando a pessoa ainda não sente falta de ar. É justamente nesse momento que precisa ter intervenção médica. A partir daí podemos detectar se a pessoa vai evoluir mal”, explicou o diretor de Atenção Básica, Ricardo Lacerda.
A medição da quantidade de oxigênio no sangue, especialmente no tratamento à COVID-19 deve-se à necessidade de monitorar a média antecipadamente a um possível comprometimento dos pulmões pela doença, para melhor chance de recuperação.
O uso do equipamento será monitorado por médicos que já realizam o tele atendimento, mas também por servidores da saúde treinados. “O oxímetro portátil de dedo é de fácil manuseio, mas a leitura do resultado deve ser feita por um profissional”, alertou Lacerda.
Para iniciar a ação, a Secretaria de Saúde recebeu da Receita Federal a doação de 100 aparelhos, já distribuídos entre unidades de saúde e unidade móvel. Outros 300 aparelhos portáteis serão adquiridos pelo município para uso em pacientes positivados. Agentes Comunitários de Saúde também serão treinados para interpretar resultados do oxímetro, assim como pacientes que estejam em isolamento, e que tenham condições de fazer seu próprio monitoramento.
A utilização do oxímetro, segundo Lacerda, é de uso ambulatorial para acompanhamento à distância, e não como diagnóstico. “O oxímetro é uma ferramenta para que possamos identificar casos onde é possível intervir antes do internamento. É consenso médico que o principal fator preditivo de quem vai evoluir com piora, é a baixa na oximetria”.
Assessoria