O Governo do estado irá realizar um balanço nesta sexta-feira, 10, dos resultados da quarentena restritiva decretada em sete regionais de saúde do Paraná. De acordo com o Governador Carlos Massa Ratinho Junior, essa análise irá definir se a quarentena será encerrada na próxima terça-feira, 14, como está previsto, ou se amplia por mais sete dias. A informação foi repassada durante entrevista concedida à RPC.
Segundo o governador, a avaliação no 10º dia já estava definida. “No Decreto está prevista a avaliação após 10 dias, que será nesta sexta-feira, 10, e na terça-feira, 14, seria o fim do Decreto para as regiões que entraram na data publicada” disse Ratinho. Na data de publicação, entraram seis regionais de saúde, incluindo Foz do Iguaçu. A Regional de Paranaguá entrou mais tarde.
De acordo com o governador, os técnicos devem avaliar os números de casos das cidades incluídas no Decreto e realizam uma equação. “O que define se encerramos ou não a quarentena, é a incidência de pessoas infectadas, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e também número de óbitos. Os técnicos fazem uma equação destes números. Às vezes tem menos pessoas infectadas, mas o número de óbitos está fora da curva. Então, os técnicos fazem essa avaliação diariamente” explicou.
O governador explicou que analisa estimativas feitas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). “Analisamos os números do IPARDES, que é um órgão que tem feito um trabalho fantástico desde o início da pandemia, precisamente. Há 20 dias, os técnicos do IPARDES nos apresentaram que chegaríamos em um domingo com 32 mil casos. Nos chegamos no domingo com 31.6, é muito preciso o trabalho de gráfico que eles fazem” salientou.
Ele ressalta que os primeiros resultados se mostraram positivos, o que indica que pode encerrar a quarentena restritiva já na próxima semana. Hoje, em uma das curvas, feitas pelo IPARDES, a pessimista, chegaríamos com 44 mil casos, e em uma regular, 38 mil casos, e nós estamos hoje com 35 mil casos. “É uma demonstração que o Decreto tem surtido efeito, e que o isolamento ajuda sim a diminuir a força do vírus” argumentou Ratinho.