O Programa de Microfinanças Foz Juros Zero foi objeto de cobrança por parte do Vereador Elizeu Liberato (PL), em virtude de ter recebido algumas reclamações de munícipes que aguardam resposta e/ou não conseguiram acessar as linhas de crédito. O requerimento 170/2020 foi aprovado e encaminhado ao Poder Executivo, do qual fica aguardando resposta.
O requerimento solicita qual foi o número de beneficiários do programa até o momento, discriminando por categorias (autônomos, microempreendedor individual ou microempresas). “O objetivo é pedir informações sobre o Programa Foz Juros Zero. Que seja informado qual o motivo da demora da efetivação dos empréstimos, qual o número de beneficiários e também qual valor total dos empréstimos realizados até o momento. Tenho recebido muitas reclamações”, disse Elizeu.
De acordo com o vereador, em alguns casos os documentos foram encaminhados e muitos estão aguardando há mais de 30 dias informações ou assinatura do contrato. “São pessoas que têm necessidade urgente. Tivemos a informação nessa segunda voltou o atendimento presencial na Casa do Empreendedor. Então creio que isso facilite um pouco. Precisa ao menos de uma força tarefa para as pessoas que estão com documentação correta possam assinar seus contratos. Que possamos dar respostas para população”, afirmou.
Elizeu ressaltou: “O que coube a essa Casa de Leis, nós fizemos”.
Requisitos
O vereador Celino Fetrin (Podemos) também se manifestou: “No decorrer de vários dias temos sido procurados. Está sendo frustrante. Ontem recebemos seis ligações e pessoas falando pra gente parar de divulgar coisa que não funciona. Tem relação de quem foi atendido? O que está falhando para as pessoas terem acesso ao crédito? O Programa precisa atender de fato quem precisa. A população está desacreditada. Se existe uma eficácia no Programa de Crédito isso precisa ser apresentado com clareza”, cobrou o vereador Celino.
O vereador Elizeu Liberato (PL) pontuou ainda as dificuldades envolvendo as informações sobre requisitos para acessar as linhas de crédito. “Os requisitos exigidos era de que a pessoa estivesse regular no cadastro do Cadin. O Cadastro do Cadin, fui pesquisar, consta lá IPVA, Copel, Sanepar. Há informação de quem tem esses débitos não estaria sendo considerado um impeditivo para acessar o crédito. Mas, também recebi informação de munícipe que afirmou que teve crédito desaprovado porque ele tem débito relativo a Copel. Acaba criando uma expectativa para o munícipe, ele faz tudo o que é necessário com relação aos documentos listados e depois não tem a resposta se foi aprovado ou se falta alguma coisa. É uma situação bastante preocupante porque as pessoas estão desesperadas pelo recurso e está faltando informação. Gostaria que o município ao menos fizesse uma nota esclarecendo isso”.
Assessoria